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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz apocalipse


Acredito em ciclos. Acredito que tudo tem um propósito. Acredito que tudo que acontece com o universo acontece com cada ser. Acredito que você que está aí lendo essas linhas pela mais completa falta do que fazer está neste momento balançando a cabeça e pensando "mas essa Kelly viaja mesmo...".

E acredito que este finzinho de 2011/começo de 2012 foi para mim uma espécie de apocalipse pessoal. Da maneira como penso no apocalipse, é claro. Nada de meteoros caindo e exterminando a vida por completo. Penso no apocalipse como aquilo que é: revelação. E este período foi altamente revelador para mim.

Tudo tem se passado de maneira estritamente emocional, ou seja, pessoas que convivem comigo certamente não notaram nada e devem estar se pensando de que raios eu estou falando afinal de contas. Mas eu sei.

Tive medo. Tentei sufocar o medo. Isso foi como jogar água num gremlin. O medo virou pavor. Paniquei. Daí finalmente fiz o que deveria: deixei o medo fluir. Lembrei do Jack, em Lost falando de uma cirurgia em que houve uma complicação e ele quase perdeu a paciente. Ele se permitiu entrar em pânico por 3 segundos e depois foi lá e fez seu trabalho. Fiz isso. E isso foi altamente libertador. Olhei meu medo nos olhos e vi que ele nem era tão feio assim. Virei as costas para ele e ele silenciou. Não tentei mais sufocá-lo. Não o ignoro. Sei que ele está lá. Mas é só.

Recobrei a confiança cega que tinha em mim mesma. Ela estava largada em algum canto escuro do meu subconsciente e, depois de uma espanada, uma lavada e alguns remendos está quase como nova. Descobri isso, pois precisei dela.

Refiz laços que não estavam mais tão firmes, nem tão bonitos. Reescrevi papéis que não me serviam mais. Voltei a fazer planos e projetos que estavam engavetados.

Agora, olho para frente e ainda vejo uma névoa encobrindo o caminho, mas ao invés de sentir frio gelando os ossos e incerteza sobre o que está pela frente, sinto que é apenas uma cerração, o que é certeza de sol forte e um belo dia de praia.

Os eventos que marcaram meu apocalipse individual se perderam nos dias que se passaram e o que ficou foi a sutil e ainda assim profunda transformação que ocorreu. Não me sinto outra pessoa, mas sim a mesma melhorada. Uma Kelly 3.9, digamos assim.

E assim, desejo a todos em 2012 um feliz apocalipse. Que cada um possa ter a oportunidade de transformar suas fraquezas em forças e se tornar uma pessoa melhor e mais feliz.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Je ne sais pas

Não sei o que fazer para o jantar hoje.
Não sei se devo viajar.
Não sei para onde quero ir.
Não sei o que fazer amanhã.
Não sei qual o melhor caminho.
Não sei quantas horas de TV minha filha deve assistir.
Não sei se vai chover.
Não sei se quero sair de casa.
Não sei se tomo ou não remédio.
Não sei se meu filho tem alergia.
Não sei onde meu filho arranhou a testa.
Não sei como.
Não sei se é bom trocar as crianças de escola.
Não sei se é melhor escola pequena ou grande.
Não sei o que vem agora.
Não sei o que fazer para as festas.
Não sei a que horas dormir.
Não sei a que horas ir ou voltar.
Não sei como estou.
Não sei porque não sei.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Até que a morte os separe


Um amigo querido postou no Facebook algo sobre o tempo em que se casava pensando em ser para sempre, e em como o termo "até que a morte os separe" deixou de significar alguma coisa.
*
Sim, vivemos um tempo em que as relações se tornaram efêmeras. Não digo descartáveis, como se convencionou falar, porque não acho que os relacionamentos simplesmente deixem de existir. Acho sim, que eles se transformam muito rapidamente, como aliás, tudo neste mundo.
*
Amizade vira amor, amor vira ódio, admiração vira ressentimento, tudo rápido, rápido demais, na velocidade da informação.
*
Também, vamos combinar que prometer algo para sempre, seja lá o que for, é muito mais fácil quando a expectativa de vida é de 40 anos do que quando ela é de 80, 90 anos.
*
Também, mudamos muito menos em 40 anos do que em 80. Talvez, então, não tenhamos nos tornado imediatistas e volúveis e sim, vivemos o bastante para saber o que queremos e o que estamos dispostos a tolerar.
*
Acho também que a busca básica do ser humano mudou. Nos primórdios a busca era a sobrevivência. Passou mais tarde a ser a procriação, a multiplicação. Agora, a ciência já resolveu este nó. Contamos com muitos recursos para sobreviver. Contamos com muitas facilidades para procriar e para proteger a prole. Sobrou o que? Confrontar as insatisfações, buscar a felicidade que é mais do que o antônimo de infelicidade, entender o universo, encontrar Deus, conhecer a si mesmo. Molezinha.

sábado, 24 de setembro de 2011

Dia 30 - A book you haven’t read yet but want to

E assim chegamos ao fim do desafio 1 mes 30 livros. Gostei de fazer este desafio, pois me lembrei de alguns livros amados e que estavam escondidos no fundo da prateleira. Entraram na fila de releituras.... :).

Bem, o livro que ainda não li, mas quero ler.... são muitos, alguns recém descobertos, graças ao desafio, que andei acompanhando em outros blogs. Segue a lista:

- Freakonomics
- A Cruz de Morrigan
- Moby Dick
- Lolita
- Chamado Selvagem
- Dragonlance
- A Guerra dos Tronos (livro 2)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dia 29 - A book someone read to you

Nenhum também. Meus pais liam livrinhos infantis para mim, sim. Lembro das histórias de um cachorrinho chamado Estopa. Lembro de algumas historinhas japonesas. Mas eu era muito pequena para lembrar direito dos nomes dos livros ou dos autores. E, assim que aprendi a ler, me peguei nos livros e não soltei mais: eu mesma lia o que me interessava. Então... próximo!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia 28 - A book you can quote by heart

Credo, nenhum. Gosto de ler e tem coisas que leio repetidamente, mas mesmo assim, nao tem nenhum livro do qual eu possa fazer citações na boa. Lembro de partes legais, de cenas que emocionaram, mas citar trechos... não. Próximo!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia 27 - Favorite love story.

Este livro rendeu um filme lindíssimo e um prato de dia dos namorados fantástico. Na época em que o livro foi lançado, muitos restaurantes ofereceram codornitas em pétalas de rosas no jantar de dia dos namorados....



Como água para chocolate – Laura Esquivel


É a história de amor de Tita e Pedro, que se passa numa cidade do México que faz fronteira com os Estados Unidos, na época da revolução zapatista. Tita não pode se casar porque uma tradição familiar determina que a filha mais nova não se case, para cuidar da mãe. Pedro, desolado, resolve se casar com Rosaura, irmã de Tita, para poder ao penos ficar perto dela.
Tita, que sempre foi desprezada pela mãe, vive na cozinha, onde foi acolhida desde bebê por Nacha, a cozinheira do rancho. Lá ela foi criada entre os odores das ervas e molhos, junto ao calor do fogão e dos aromas dos tamales,dos chiles e dos chorizos. Quando Nacha morre, ela assume o comando da cozinha. Pedro traz então para ela um grande ramalhete de rosas vermelhas e causa uma crise familiar. Mamãe Elena ordena que Tita se livre das rosas, mas como?
Ela, então se lembra de uma velha receita pré-hispânica de codornitas com pétalas de rosas. Ela se machuca com os espinhos, e seu sangue, misturado com a emoção que ela sentiu ao ganhar flores pela primeira vez, causou uma alquimia tal na comida que todos que o provaram foram acometidos de uma intensa nostalgia pelo primeiro amor, ou de uma intensa paixão.
E assim segue a história. Tita e Pedro se amam, mas não podem expressar seu amor. O caminho encontrado é a comida, onde Tita pode extravasar sua paixão. Especialmente linda a cena em que Tita, é tomada de tal ternura pelo filho de Pedro que, mesmo sem nunca ter tido filhos, produz leite e o amamenta em segredo.
E cada capítulo abre com uma receita. Pena que sejam receitas antigas, de rancho, do tipo que descreve como vc deve matar a galinha para a receita ficar perfeita. Ou seja, impossivel de seguir....

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia 26 - A book that makes you fall asleep

Puxa, vou ficar devendo. Não tem nenhum livro nesta categoria. Primeiro porque ultimamente eu tenho sido capaz de dormir até em pé.
O que chega mais perto são os livros que gosto de ler na cama. Neste caso, tem os livros sobre eneagrama, como O Eneagrama - as nove faces da alma de Richard Rohr e Andreas Ebert.
Eneagrama é um dos meus assuntos favoritos e ler a respeito é um grande prazer. Então gosto de ler na cama, num momento gostoso só meu, desfrutando a sensação do dever cumprido....
Para ver mais sobre enegrama, clique na tag Eneagrama ao lado.

sábado, 17 de setembro de 2011

Dia 25 - A book you used to hate but now love

Não tem. Nunca antes na história deste país teve um livro que eu destestava e passei a gostar. Mas tem o contrário, uma série que eu amava e deixei de gostar: As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley.
A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore

Lembro de ler este livro com uns 20 e poucos anos. Amei a série! Achei tão revolucionário, mostrar a história de Camelot e do rei Arthur pela ótica feminina e dando maior ênfase às mulheres! Achei tão incrível o relacionamento entre Morgana e Viviane, o poder de Gwenwyfar, o destino de Igraine e de Morgause....

Mas reli recentemente e, que decepção. Fiquei irritada com as inseguranças de Morgana, inconformada com a maneira como Igraine se recolheu, com os medos e arrependimentos de Gwenwyfar.

Achei curioso que eu tenha mudado tanto assim em 10 anos. Que eu tenha lido o mesmo livro, mas tenha acessado uma outra história, completamente diferente. Há 10 anos eu li uma história sobre mulheres fortes. E hoje, li uma outra, sobre como a baixa auto-estima e o excesso de importância concedida a opinião alheia podem destruir reinos e vidas.

Dia 24 - Favorite book series

Essa é fácil!

A Trilogia Fronteiras do Universo, de Philip Pulman: A Bússola de Ouro, A Faca Sutil e a Luneta Âmbar

Esta série é sensacional. Já escrevi sobre ela antes (ver aqui).

Em A Bússola de Ouro, a história começa em um universo paralelo ao nosso. Ele se parece com o nosso, mas tem um toque vintage e é governado pela religião. Além do mais, as almas das pessoas são visíveis e ficam sempre por perto de seus "donos" na forma de animais, são os dímons. Os dímons das crianças não têm forma fixa e podem se transformar a vontade. Quando chega a maturidade, a forma do dímon se fixa. Uma pessoa nunca pode se afastar de seu dímon por muito tempo, ou por uma distância muito grande, pois isso causa um intenso sofrimento em ambos.
Lyra e seu dímon, Pantalaimon, moram em Oxford, com seu tio, lorde Asriel que é um professor e pesquisador. Um dia ele desaparece e o reitor da universidade entrega a Lyra um estranho objeto dourado: o aletiômetro, uma bússola que mostra a verdade. Lyra parte em direção ao norte, em busca de seu tio e de seu melhor amigo, raptado pelos Gobblers.

Em A Faca Sutil, a história começa num outro universo, estranho, duro e sem magia que é, surpresa: o nosso. Neste universo, Will, pouco mais de um menino, comete um crime para salvar sua mãe. Ele parte levando consigo uma estranha faca dada por seu pai, um explorador desaparecido e dado como morto. Em sua fuga, Will descobre que esta faca é capaz de abrir fendas na realidade, passagens para outros universos, porém, ela se quebra quando se pensa em algo que ela não pode cortar, como o amor. Will vai parar em outro universo, numa cidade Cittágaze, assombrada por terríveis espectros. Nessa cidade, Will conhece Lyra e junta-se a ela em sua jornada.

Em a Luneta Âmbar, vemos a guerra que se forma, com Lorde Asriel desafiando a Autoridade, e o real papel revolucionário de Lyra na história. Enquanto isso, a pesquisdora Mary Malone, descobre que deverá ser a serpente que tenta Eva e que deve ajudar Will. Em um outro universo paralelo, com criaturas amigáveis chamados mulefas, ela cria uma luneta com resina, que permite que ela veja o Pó, a partícula formadora do universo. A guerra termina de forma surpreendente e Lyra e Will precisam tomar uma difícil decisão.

Ufa, escrevi um monte e não disse nada. Esta história é complexa, rica, envolvente e merece ser lida com atenção. Entretenimento de primeira!

Dia 23 - The book you’ve read the most times

Depois de uma pausa forçada de 2 dias, estamos de volta com nossa programação normal.

Puxa, essa é difícil: o livro que eu li mais vezes..... acho eu é o meu favorito de infância, a coleção de Laura Ingalls Wilder. Primeiro, porque é meu favorito há mais tempo (e bota tempo nisso) e depois porque ele é muito relaxante, aconchegante, sossegante e tudo mais, o que o torna uma excelente leitura para antes de dormir.

Mas, pensando em algum livro que ainda não apareceu nesta lista, hum.... sim: (contém um micro spoiler)



Férias - Marian Keyes.

Esta é uma série também, porém com livros independentes entre si. Tudo começou com o livro Melancia, que contava a história de Claire Walsh, que foi abandonada pelo marido minutos após dar a luz a primeira filha do casal. Um livro muito bom, que consegue contar uma boa história com bastante graça e humor. E que revelava uma família engraçadíssima e altamente desfuncional: os Walsh.

Férias conta a história de outra das irmãs Walsh, Rachel. Rachel mora em Nova Iorque e a história é contada pelo ponto de vista dela. Um belo dia, ela exagera um pouco em algumas substâncias ilegais, passa mal e é internada pelos pais em uma clínica de reabilitação.

Como os pais delas são pessoas muito sem noção e incapazes de compreender as filhas, fica a impressão de que foi tudo um exagero enorme da parte deles, talvez um mal entendido. Mas a história vai evoluindo e vc vai vendo Rachel se descobrindo como toxicômana, pelos olhos dela. Foi muito interessante e um bocado chocante. Daí começa o processo exaustivo de reconstrução de Rachel.

Um livro que fala de um assunto espinhoso, de uma forma original e que termina de maneira otimista e construtiva.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Luluzinha dinner

Recebi algumas amigas queridas para jantar ontem. Jantar, bebericar vinho e rir muito.
Como queria curti-las, planejei um cardápio fácil, em que eu pudesse preparar o máximo de itens com antecedência apenas para finalizar na hora de servir.

De entrada teve drummet, camembert com geléia e berinjela com curry e mel.


A receita da beringela veio do Pimenta no Reino (receita aqui). A receita é mega fácil, do tipo que vc mistura tudo, põe no forno e vai cuidar da vida e eu a segui ao pé da letra (ó que obediente....).

O drummet (coxinha da asa) é mega fácil também. Seguindo recomendações de minha mãe, tempero o bicho só com sal, pra ficar sequinho e com a pelinha crocante. Ah, e pele de frango é coisa de Deus, tá! Afinal, a vitamina tá sempre na casca, certo :) ? Daí é colocar no forno até ficar douradinho, virando pra ficar por igual.

O camembert é mais que mega fácil. É colocar o queijo no forno só para amorná-lo. Daí, arranja num pratinho simpático e coloca uma porção generosa de sua geléia favorita por cima. Fui de damasco e de framboesa. E servir com torradinhas.

De prato principal rolou um macarrão com molho calabresa e um outro a caprese: mussarela de búfala, tomate, manjericão e azeite.

Sobremesa: um creme de brigadeiro mole com creme de leite, para mergulhar frutas e se lambuzar.

Dia 22 - Favorite book you had to read for school

Tive que ler este livro para o vestibular, mas serve, né?

A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queiros

Como foi uma leitura obrigatória e esses tempos pré-vestibular costumam ser tensos, eu tinha tudo para detestá-lo. Mas gostei!
O livro contém duas narrativas: uma sobre a vida de dom Gonçalo Mendes Ramires, um fidalgo português, e outra sobre a vida heróica de seu antepassado, Tructesindo Ramires. Esta última é um livro que está sendo escrito pelo próprio Gonçalo.
O que gostei neste livro foi da fina ironia com que são confrontadas a bravura e grandiosidade de Tructesindo contra a fraqueza e covardia de Gonçalo. Gonçalo, por outro lado, é uma metáfora de Portugal, que vive de seu passado de glórias.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dia 21 - The best book you’ve read this year

Ainda não terminei de lê-lo, mas ele é maravilhoso, isto é fato.



1808 - de Laurentino Gomes


Difícil escrever um livro de história de forma envolvente. Mais difícil ainda, quando os personagens são mais conhecidos por suas esquisitices do que por sua contribiuição a história. Todos sabem que D. João VI carregava coxas de galinha no bolso do casaco, mas poucos se lembram de sua contribuição a história do Brasil e nem que ele foi o único a enganar Napoleão, de acordo com o próprio.


Laurentino Gomes consegue: ele dá uma dimensão mais humana, menos caricata dos personagens e mostra a evolução do Brasil como nação. Ver o passado explica muito sobre o presente e causa uma certa inquietação quanto ao futuro. A leitura é tão gostosa, que nem parece um livro de história do Brasil! :)

sábado, 10 de setembro de 2011

Dia 20 - The last book you read

Tava a fim de uma leitura levinha. Escolhi:



Persuasão - Jane Austen

Aliás, sempre que quero uma leitura levinha acabo caindo nas garras aveludadas de Jane Austen. Porque eu sei o que vou encontrar: "a senhorita Blablabla não deveria se casar com lord Blebleble, pois seria uma união desigual", "adoraria comparecer ao baile na residência dos Blublublu, porém seria inadequado", "foi convidado a ficar para jantar e desfrutar de um passeio pelos jardins"... Sentiu né? É ler e começar a se esquecer dos problemas e ser transportado magicamente para um lindo gramado rodeado de árvores, onde está havendo um picnic a beira do lago.... O grande problema nestes livros é quem vai casar com quem. Só isso.

Neste livro, Anne Elliot recusa-se a casar (não falei?) com Frederick Wentworth, apesar de amá-lo, para não contrariar seus parentes desprezíveis. O mundo gira e Frederick reaparece anos depois, como um bom partido e, sem saber no início, corteja uma amiga de Anne. Oh, que sofrimento! E agora, o que vai acontecer?

Dia 19 - Favorite non fiction book

Achei que este seria um livro difícil de ler, daqueles que exige atenção e leitura cuidadosa. E é. Mas isso não é um problema porque ele é muito bem escrito. A leitura é prazerosa e envolvente e quanto você vai ver, já está no meio do livro e nem notou.


Bilhões e bilhões - Carl Sagan

Neste livro Carl Sagan usa a ciência para explicar a ética, as escolhas morais, a vida em sociedade. Ele usa a matemática para mostrar que racismo é uma tolice sem sentido. Ele usa a lógica para explicar o gosto por esportes. O que poderia ser uma leitura exaustiva foi puro prazer. Terminei de ler em uma semana e isso porque fiquei repassando as partes que mais tinha gostado.

Dia 18 - A book no one would expect you to love

Adoro carne. Peixe. Frango. Costumo dizer que sou uma vegetariana não-praticante: gosto da idéia do vegetarianismo e admiro quem consegue seguir uma dieta vegetariana. Porém eu salivo só de pensar no cheiro de churrasco. Ou numa travessa cheia de torresminhos.

Por isso, acho que ninguém esperaria que eu gostasse de um livro de culinária vegetariana. Mas gosto e muito. Este é o meu favorito:


Gosto Superior

Comprei este livrinho num restaurante hare-krishna que eu amava numa travessa da Berrini. Infelizmente ele fechou. Mas tudo lá era uma delícia. A monja que cozinhava fazia uma maionese de soja divina e um pão integral dos deuses. E o dahl, as pakoras.... nham!
Qundo botaram este livrinho no balcão, perguntei o preço e a monja que administrava o lugar respondeu que era uma contribuição livre, qualquer valor. Coloquei 10 pilas no balcão, peguei um livrinho e saí. A monja saiu correndo atrás de mim e me deu mais um exemplar. Disse que eu tinha dado muito dinheiro. Pode isso? Neste mundo? Nestes tempos?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dia 17 - A book that is a guilty pleasure

Nora Roberts é o equivalente na literatura a uma boa macarronada molinha com molho bolonhesa de carne moída. Um prato fundo com purê de batatas cheio de manteiga para comer de colher. Uma receita inteira de brigadeiros para comer direto da panela. Vc pode até achar breguinha, óbvio ou "feito para gostar". Mas e daí? É uma delícia de se esbaldar.
Ela escreve romances. Açucarados, com mocinhas tudo de bom e mocinhos apaixonantes, em lugares lindos e em que tudo com certeza vai acabar bem.




Gosto especialmente da Trilogia da Magia: Dançando no Ar, Entre o Céu e a Terra e Enfrentando o fogo.


A trilogia conta a história de 3 bruxas. Diz a lenda que suas antepassadas sofreram perseguição em Salem e, para se salvar, fizeram uma magia que criou uma ilha, a Ilha das Três Irmãs, onde se refugiaram. Uma a uma foram sucumbindo à solidão, ao medo e ao ódio e traíram seus votos sagrados. Em algum momento as 3 descendentes delas estarão na ilha ao mesmo tempo e terão que se unir e redimir os erros do passado. Caso contrário, a ilha será tragada pelo mar.
Cada livro fala da redenção de uma delas. A primeira delas, Nell Channing, chega a ilha fugindo de um marido violento. A segunda, Ripley Todd é a teimosa e cética delegada. Ela sempre soube que era bruxa, mas virou as costas para seu poder e passou a negar qualquer coisa que não fosse racional.A terceira, Mia Devlin, é a sofisticada e charmosa bruxa da ilha, dona de uma linda livraria e a quem todos recorrem quando precisam de um hocus pocus básico.
Claro que elas vão se unir, vão resolver os problemas do passado, vão se apaixonar por mocinhos lindos e cheios de caráter e nobreza e vão ser felizes para sempre. Eu nem considero isso um spoiler. Isso é Nora Roberts. Romance, entretenimento e satisfação da necessidade de sonhar.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dia 16 - Favorite book that was made into a movie

Este é um caso em que é difícil dizer o que é melhor: o livro ou o filme. O filme ou o livro? Porque os dois são fabulosos.


O Senhor dos Aneis – Tolkien


Tudo nestes livros (A Sociedade do Anel, As Duas Torres e A Volta do Rei) é maravilhoso, a começar pelo “processo de criação”. Tolkien não criou apenas uma história, mas um mundo a parte, com geografia e mitologia próprias, e povoou este mundo com povos diferentes, de etnias diferentes, com idiomas diferentes. Fantástico. Tudo faz sentido, tudo é coerente. E ao mesmo tempo riquíssimo em detalhes.
E os filmes não deixaram nada a desejar. Os lugares e os personagens foram recriados com precisão. Até a escolha de Liv Tyler para viver Arwen Undómiel, que irritou alguns fãs da trilogia, me pareceu acertada sim. Achei lindas lindas as cenas dela com Aragorn....
Amei os livros, amei os filmes. Leio e releio sem cansar e assisto sempre que passa na tv.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dia 15 - Your favorite holiday book

Adoro o Natal, então é claro que meu livro de feriado favorito é um livro natalino.
Uma Canção de Natal – Charles Dickens
Ebenezer Scrooge é um homem rico e avarento, que não permite que seu empregado Bob Cratchit sequer gaste carvão para manter as mãos aquecidas enquanto trabalha. E no Natal ele fica ainda mais ranzinza pois as pessoas aproveitam a boa vontade reinante para pedir contribuições e donativos variados. Scrooge acha toda essa história de Natal uma bobagem e volta para sua grande casa vazia, fria e solitária.
Mas na nesta noite, véspera de Natal, ele recebe a visita do fantasma de Jacob Marley, seu antigo sócio falecido há alguns anos. Ele aparece como uma alma penada, arrastando uma pesada corrente e pede que Scrooge não cometa os mesmos erros que ele e que torne-se uma pessoa generosa e caridosa antes que seja tarde demais. Antes de partir, avisa ao amigo que ele receberá a visita de outros 3 fantasmas.
São eles os fantamas dos Natais Passados, Presente e Futuro. O fantasma dos Natais Passados mostra a Scrooge seu passado de criança solitária, sua juventude feliz, com seu alegre e generoso patrão e o momento em que ele abriu mão do amor pela riqueza. O fantasma do Natal Presente mostra seu empregado, Bob passando um Natal pobre, com pouco dinheiro, mas feliz, com sua família e seu filhinho doente e todo o afeto e calor que ele está se recusando a partilhar com as pessoas. E o fantasma do Natal Futuro, sombrio, mostra um final triste e solitário e uma tragédia que Scrooge poderia ter evitado.
Quando Scrooge acorda, é manhã de Natal e ele percebe que esta é uma nova chance de ser uma pessoa melhor e mais feliz.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dia 14 - A book that reminds you of someone.

Este livro me faz lembrar meus filhos, porque me ajudou nos momentos punk de ensiná-los a dormir direito, passados os primeiros 3 meses e o período complicado das cólicas.



Nana nenê – Eduard Estivill


Tem quem ame este livro. Tem quem o odeie. Quem ama, reconhece que ele funciona e faz com que as crianças durmam a noite toda e tranquilamente. Quem odeia acha que é uma crueldade deixar o bebê chorar e que mãe que é mãe (e pai que é pai) não dorme mesmo e pronto.

*

Eu não tomo partido nesta briga. Acho que cada um sabe o que é melhor para seu filho e para si e ninguém está absolutamente certo. O que posso dizer é que pra mim e para os meus bebês funcionou muito bem.
O método é simples, porém aplicá-lo não é fácil. Basicamente, vc precisa deixar o bebê chorando por um minuto, e daí voltar para que ele veja que vc não o abandonou. Daí, vc conversa com ele calmamente, sai e volta depois de 2 minutos, e assim sucessivamente até que ele consiga se acalmar por conta própria e dormir. Tem toda uma técnica para voltar ao quarto e conversar com o bebê, e colocá-lo no berço e tal. Além da recomendação número um: antes de mais nada, verificar que está tudo bem com o bebê, que não está com a fralda suja, nem fome, nem desconforto.

*

Como vc pode imaginar, é difícil. Porque seu filho chora e a vontade que dá é de mudar uma montanha de lugar para ele parar. Mas, saber que ele está bem, só não sabe dormir sozinho ainda, e que os hormônios do crescimento funcionam melhor durante o sono NOTURNO e que, portanto, é importante que o sono seja o melhor possível a noite, me motivou a prosseguir. Depois de 30 minutos de choro, de voltar ao quarto e reassegurar várias vezes que eu estava lá, pertinho deles e tal, eu os via dormir um sono gostoso, tranquilo e profundo a noite toda. De manhã, ao vê-los acordar muito bem humorados e dispostos, veio a segurança de ter feito o melhor.

*
Hoje, os dois dormem muito bem, a noite inteira, cada um em seu quarto e com as luzes apagadas. Durante o dia, são tranquilos e alegres e muito ativos. Pra mim, valeu a pena.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dia 13 - A book that reminds you of something/sometime

O primeiro livro de informática que li, no colégio. Eu nunca tinha me interessado por computadores, sabia zero de nada. Daí tivemos que ler este livro:
Introdução ilustrada a ciencia da computacao – Larry Gonick


Olha, excelente introdução ao assunto para um adolescente. A história da computação contada de forma ilustrada e com humor. Usando bichos preguica para explicar o sistema binário, mostrando como o conceito de números evoluiu desde a pré-história, como o ábaco evoluiu até as calculadoras, o papel de Charles Babbage, Ada Lovelace e Herman Hollerith na criação do primeiro computador, etc, etc, etc.


Mesmo hoje, mais de 20 anos depois, com toda evolução tecnológica que temos tido, esse livrinho ainda é muito interessante, porque mostra o início de tudo: de onde veio a idéia de computador, porque alguém pensou nisso pra início de conversa. Resta saber se faz sentido pra alguém que já nasceu jogando games com leitores biométricos.


E este livro me faz lembrar do cólégio, daquele tempo, daquela turma maravilhosa. O que é uma coincidência engraçada, já que ontem mesmo tivemos um churrasco de confraternização que me deixou muito "mexida". Sessão revival....

sábado, 3 de setembro de 2011

Dia 12 - Favorite sci-fi book

Ah, a série de Douglas Adams: O Guia do Mochileiro das Galáxias, o Restaurante do Fim do Universo, A Vida, o Universo e Tudo Mais. Tem também Até logo e obrigado pelos peixes, mas este eu ainda não li. :( . Bom, e há quem diga que tem mais um livro: Praticamente Inofensiva, que seria o último da série.

Arthur Dent é um rapaz britânico, um tanto entediado da vida. Ele nem desconfia que seu melhor amigo Ford Prefect é na verdade um alienígena, que está na Terra fazendo pesquisa de campo para o Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens do universo. Ele também nem desconfia que a Terra está prestes a ser destruída pelos vogons, um povo bruto e burocrático "incapaz de salvar a própria mãe, sem uma solicitação em 5 vias", para a construção de uma nova via intergalática.
Graças a Ford, eles conseguem escapar, pegando carona em uma nave vogon e embarcam numa aventura em busca da Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo mais. Sim, a pergunta. A resposta, todos sabem que é 42, mas ninguém sabe qual a pergunta, então.... E esse é o tom nos 3 livros que li. Louco, divertido, engraçado, ironico.
Os personagens que pilotam a nave Coração de Ouro, a nave mais moderna do universo e movida a improbabilidades são, além de Arthur e Ford, Zaphod Beeblebrox, o inconsequente presidente da galáxia, Trillian, uma garota que tinha encontrado Arthur numa festa mas caiu numa cantada de Zaphod e Marvin o inteligentíssimo robô depressivo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dia 11 - Favorite animal book.

Difícil. Lembrei de Fernão Capelo Gaivota, que fala de uma gaivota (dããã...). Mas não sei se se encaixa nesta categoria, já que o livro não fala do animal gaivota e sim da metáfora de voar, confrontando o voo por prazer e o voo utilitário. Dos papéis que assumimos na vida, das liberdades que sacrificamos para viver em conformidade com o mundo e com a sociedade e da evolução pessoal
Mas vai lá. É o único que me ocorre.

Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach



Fernão é uma gaivota que ama voar. As demais gaivotas apenas usam o voo para obter peixes e sobreviver. Para Fernão, o voo é um prazer e ele começa a se dedicar a ele. A aprender técnicas, a se desafiar. A voar mais alto, mais rápido, com mais beleza. Para as demais gaivotas ele se torna um pária, um dissidente. Elas não compreendem que o voo seja visto como arte. Elas não aceitam que alguma gaivota voe sem o objetivo de obter alimento.



Fernão é afastado do grupo e continua a se desenvolver até atingir o que parece ser seu limite. Acaba então encontrando algumas gaivotas diferentes como ele que o levam a um outro grupo, onde todas as gaivotas partilham do seu amor pelo voo. O relacionamento entre estas gaivotas é pautada pelo genuíno respeito mútuo, ao contrário do que ocorre em seu antigo grupo, onde a união ocorria pela coerção. Elas possuem também um certo conceito de Deus, através da idéia da Grande Gaivota, da qual todas as demais gaivotas são apenas imagens inacabadas. Com elas Fernão se desenvolve não apenas em suas técnicas de voo, mas pessoal e espiritualmente também, buscando o bem de todos, inclusive o daqueles que o hostilizaram.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dia 10 - Favorite Classic

A trágica história de amor de Heathcliff e Cathy. Que virou música na voz de Kate Bush (Wuthering Heights). Já tinha escrito sobre o livro antes.

O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë.




O pai the Catherine e Hindley Earnshaw vai viajar e, na volta, traz consigo Heathcliff, um órfão. Enciumado com o afeto que seu pai dedica a Heathcliff, Hindley vai acumulando ressentimentos. Enquanto isso, Catherine e Heathciff se apaixonam. Quando o pai morre, Hindley herda tudo e passa a perseguir e humilhar Heathcliff, e a pressionar Catherine para que se case com Edgar Linton, seu vizinho rico e bem educado.

Heathcliff vai embora, enriquece e volta, com um terrível plano de vingança. Ele quer se vingar de todos: de Hindley, de Catherine e de Linton e para isso, usa seus filhos, inclusive seu próprio filho.

É uma história pesada, doída. Li em algum lugar que este livro mostrava o amor como uma força destrutiva. Discordo. Não foi o amor que causou todo o mal. Foi o ódio e o desejo de vingança. Não foi o pai de Cathy que causou todos os problemas quando abrigou Heathcliff, e sim Hindley com seus ciúmes e depois, Heathcliff com seus planos de vingança.

Amo.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dia 9 - Saddest book you’ve ever read

Páreo duro. Tem o Caçador de Pipas. Tem Persépolis. A Cidade do Sol. Todos esses livros de temática talebã. Tudo muito triste, tristíssimo, de doer. Porque ver pessoas alijadas de suas liberdades básicas é sempre muito triste mesmo.


Mas a Menina que Roubava Livros de Markus Zusak, que não tem nada de “talebãnico”, consegue ser, na minha opinião, o mais triste de todos. Porque tudo é triste. O clima é triste, o cenário é triste, a época é triste, os personagens são tristes, a protagonista é triste,a história é triste e a narradora é a morte. Agora fala, imbatível, né?

Dia 8 - Scariest book you’ve ever read

Li um review positivo em algum lugar. Achei a capa bonita. Comprei.
Bem, é um bom livro, mas é.... incômodo. Bem incômodo. O Azul da Virgem de Tracy Chevalier. Não é um filme de terror, nem de suspense, mas tem um clima nebuloso, meio tétrico, um final muito sombrio e abrupto, que deixa o livro em suspenso num momento desconcertante. Este livro, classificado meramente como romance, teve sobre mim um efeito semelhante ao filme “O Chamado”: me deixou num estado constante de medo por alguns dias.


Ella Turner se mudou para a França quando seu marido foi transferido a trabalho. Ela se sente deslocada e desconfortável e começa a ter pesadelos que ela descobrem fazerem referência a seus antepassados Tournier. Com a ajuda do bibliotecário da cidade, ela começa a investigar esse passado obscuro e misterioso. Isabelle de Moulin viveu no século 16 e, por ter seus cabelos subitamente coloridos de vermelho, como a imagem da Virgem da igreja local, ela é associada a bruxaria e sofre perseguições em sua cidadela. Ela se casa para escapar dessas perseguições, mas sofre nas garras da família do marido. Algo (que não ficou claro para mim) liga a vida dessas duas mulheres.

Dia 7 - A book you hated but had to read for school

Não tive traumas literários durante o ensino fundamental nem durante o ensino médio. Mas na faculdade..... The Oscar goes to:
An Essay on the Influence of a Low Price of Corn on the Profits of Stock de David Ricardo
Olha o título. Precisa comentar alguma coisa? Não né? Então tá.

sábado, 27 de agosto de 2011

Dia 6 - A book by your favorite author

P.G. Wodehouse, de novo. Fazer o que, ele é meu autor favorito. Pena que somente 3 de seus livros tenham sido traduzidos para o português. E pena que ler os livros dele em inglês seja tão difícil: ele usa expressões e gírias antigas, do início do século passado. A tradução para o português sabiamente mantém a coerência cronológica e usa expressões como “supimpa”, “esticar as canelas” e “espeto”.

O primeiro livro que li dele foi Então tá, Jeeves. Neste livro, Bertie tenta bancar o cupido para ajudar um velho amigo, que na verdade queria a ajuda de Jeeves. O amigo, criador de tritões, se apaixona por uma moça que acredita que "estrelas são o colar de margaridas de Deus", ou que "um bebê nasce sempre que uma fada espirra", ou que "as lebres são mensageiras da rainha das fadas"... Enquanto isso, Anatole, o maravilhoso cozinheiro francês da tia de Bertie ameaça pedir demissão e pôe toda a família em pânico. Mas, não temam, Bertie vai resolver este problema também! :)


Dia 5 - A book that makes you laugh

Amo a série de livros de Jeeves e Wooster, de P.G. Wodehouse. Mas acho o Sem dramas, Jeeves particularmente engraçado.

Jeeves é o mordomo perfeito. Discreto, culto, sábio, organizado. O perfeito gentleman de um gentleman, um mestre na arte de “mordomear” como diz Bertie Wooster, seu patrão dândi, mimado, confuso e atrapalhado, que atribui ao consumo constante de peixe o intelecto admirável de seu escudeiro.

Com sua ação precisa, seu timing perfeito e sua autêntica fleuma britânica, Jeeves sempre tira seu patrão das confusões em que se mete, bem como a seus amigos.

Em Sem dramas, Jeeves, Bertie é levado pelas circustâncias a passar alguns dias como hóspede na casa de uma pessoa que simplesmente o odeia. Neste período ele consegue destruir um noivado que queria salvar, tomar acidentamente e a contragosto o lugar do noivo e se indispor com o grandalhão e enfurecido eterno enamorado da moça. De quebra, se envolve no furto de uma antiguidade medonha, tenta salvar quem não precisa ser salvo e acaba parando na cadeia. Ufa! Será que Jeeves consegue resolver?

Dia 4 - The first book that made you cry

Esta é difícil, porque chorar pra mim é coisa complexa. Não choro com historinhas de amor. Não choro com coisas que fazem todo mundo chorar. Em compensação, choro com coisas bestas, como propaganda de sabão em pó e show de abertura das olimpíadas. O que é muito embaraçoso.

Mas este livro... até o título dá vontade de chorar: Éramos 6 de Maria José Dupré. Não lembro muito bem de detalhes da história, só de chorar feito uma doida, pensando na velhice de dona Lola. Essa temática familiar e a idéia de decadência e nostalgia normalmente mexem comigo.

Mas voltando ao livro. É a história de dona Lola, que se dedicou a vida inteira ao marido e aos filhos, enviuvou e terminou de criar os filhos sozinha. Ao longo da história, cada um vai se perdendo pela vida, fazendo escolhas muitas vezes equivocadas até que, da família de 6, sobra apenas dona Lola, sozinha, numa casa de repouso.

Dá raiva dos filhos dela. Dá raiva dela, que não esperneou, não chamou na xinxa, não cobrou atitude. Dá raiva do mundo porque essa é uma história que acontece aos montes. E dá uma baita vontade de chorar também.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dia 3 - Favorite book as a child: Série Litttle Houses

Ainda é um dos meus favoritos, e desculpe, mas não é um livro e sim uma série. São os livros de Laura Ingalls Wilder: A Casa na Floresta, A Casa na Campina, O Jovem Fazendeiro, A Beira do Riacho, Às Margens da Lagoa Prateada, O Longo Inverno, Uma Pequena Cidade na Campina, Anos Felizes e Os Primeiros Anos.

Laura nasceu na Grande Floresta do Wisconsin e durante toda sua infância viajou com sua família até se estabalecerem em Dakota, onde ela se casou. Lembra de uma antiga séria de TV Os Pioneiros? Então, foi baseada nestes livros.

Eu amava imaginar aquelas noites dormidas a céu aberto, ao lado da carroça e da fogueira, os acampamentos improvisados, as casas minúsculas e aconchegantes. Eu, criança da cidade, imaginava aquela vida tão diferente da minha e, apesar das perdas e sofrimentos, tudo parecia tão... cheio de aventura. Mesmo quando perdiam a plantação, ou a casa, ou sofriam por meses um inverno rigorosíssimo, nunca perdiam a fé e nunca deixavam de se apoiar mutuamente.

Era reconfortante ler estes livros e ainda é. Mas dentro da série, gosto especialmente de A Beira do Riacho, quando Laura e Mary enfim vão a escola e fazem amigos pela primeira vez. E de Anos Felizes, em que a familia desfruta de momentos de tranquilidade e Laura casa-se com Almanzo.


Dia 2 - A book you don´t like: Musashi 2

Tive algumas decepções literárias. Mas, quase sempre foi porque eu tinha expectativas muito altas. Neste caso, não. Eu realmente não gostei do livro meiiiisssssmo. Musashi 2 de Eiji Yoshikawa. Eu já não tinha achado o volume 1 aquelas coisas, mas quem sabe o 2 "fecharia" a história, não é? Não, não foi.
Musashi foi um grande espadachim e percorreu o Japão para aprender a nobre arte da espada. Ele encontrou grande rivais, grandes mestres e muitos inimigos. Basicamente isso.

*
Talvez o que tenha me irritado tenha sido a ausência de um bom personagem feminino. As duas mulheres da trama, Otsu e Akemi são, como podemos dizer.... duas bocós. Elas eram bocós no livro 1, mas pioraram bastante no 2.

Akemi, mais atirada e auto-confiante, claro, virou vilãzinha. Otsu, tímida e insegura é a heroína. As duas passam os 2 livros correndo atrás de Musashi. Akemi, fazendo loucuras e Otsu dizendo que vai morrer de tanto sofrimento.

Olha, que arte da espada que nada. Musashi percorreu o Japão inteiro fugindo dessas duas malucas, isso sim.

Os personagens masculinos também não são lá aquelas coisas. São a versão medieval dos pit boys. O único personagem mais ou menos interessante é o monge Takuan, um tipo de mestre Yoda japonês, que aparece pouco no vol 2.

Foi graças a Takuan que Musahi deixou de ser um troglodita peludo e se tornou um espadachim. Takuan trancou Musashi numa torre escura por uns 2 anos. Sozinho e com um monte de livros.

Embora pareça ser uma tremenda sacanagem trancar alguém numa torre escura com um monte de livros e mandar o cara ler só com umas velinhas bem chifrinzinhas, o fato é que deu certo e o espírito de Musashi se iluminou. Olha só o milagre que um livro faz.

Daí o cara sai da torre, para a liberdade, a vida, a luz.... e as duas malucas Otsu e Akemi. Tadinho...

Dia 1 - All-time favorite book: O sonho de Cipião

Que difícil. Tenho tantos livros favoritos, amados, idolatrados. E minha preferência muitas vezes varia com meu estado de espírito... Mas vejamos, o favorito de todos os tempos...
É O Sonho de Cipião de Iain Pears. Amo, amo, amo este livro. Uma história que se passa no mesmo espaço geográfico, porém em tempos diferentes, sobre 3 homens: um nobre romano vivendo os últimos dias do império, um poeta medieval durante a peste negra e um intelectual francês durante a ocupação nazista. O que os une é um antigo manuscrito, o amor pela erudição e as difíceis decisões morais que têm pela frente. No meio disso tudo o amor, sempre impossível, sempre improvável.

Desafio 1 mês, 30 livros.

Vi na Zel, que viu na Tina, que viu na Su: 30 dias, um livro por dia. 1mês, 30 livros. Será que consigo? Começo amanhã.

Day 01: All-time favorite book

Day 02: A book you don't like

Day 03: Favorite book as a child

Day 04: The first book that made you cry

Day 05: A book that makes you laugh

Day 06: A book by your favorite author

Day 07: A book you hated but had to read for school

Day 08: Scariest book you’ve ever read

Day 09: Saddest book you’ve ever read

Day 10: Favorite classic

Day 11: Favorite animal book

Day 12: Favorite sci-fi book

Day 13: A book that reminds you of something/sometime

Day 14: A book that reminds you of someone

Day 15: Favorite holiday book

Day 16: Favorite book that was made into a movie

Day 17: A book that’s a guilty pleasure

Day 18: A book no one would expect you to love

Day 19: Favorite nonfiction book

Day 20: The last book you read

Day 21: The best book you’ve read this year

Day 22: Favorite book you had to read for school

Day 23: The book you’ve read the most times

Day 24: Favorite book series

Day 25: A book you used to hate but now love

Day 26: A book that makes you fall asleep

Day 27: Favorite love story

Day 28: A book you can quote by heart

Day 29: A book someone read to you

Day 30: A book you haven’t read yet but want to

Jantar

Creme de legumes. Vinho tinto. Pão.
Hummmmm....

domingo, 21 de agosto de 2011

Quer protestar? Aprenda.

Sou contra qualquer manifestação na av Paulista. Sou contra qualquer manifestação cujo único objetivo seja piorar ainda mais o trânsito péssimo desta cidade, pretendendo com isso chamar a atenção das autoridades (oi?). Porque, na boa, alguém acha que eles estão preocupados com o cidadão preso no trânsito? Aliás, alguém acha que eles dão a mínima para o cidadão, ponto?
*
Quer protestar, bem? Vai lá na frente da câmara municipal (é onde ficam os vereadores, pra quem não sabe). Vai lá na frente da assembléia legislativa (onde ficam os deputados estaduais). Da prefeitura. Do palácio do governo. Chame a atenção das pessoas certas, ao invés de causar transtorno para a população inteira e dar trabalho para os marronzinhos.
*
Quer protestar? Aprenda.
*
Agora, quer protestar, mas protestar mesmo de verdade, igual gente grande? Lembre-se do que é importante pra vc. Pesquise deputados, vereadores, senadores que estejam engajados seriamente nas causas em que vc acredita. E vote neles na próxima eleição.
*
Isto sim é usar seu voto como arma. E não votar no palhacinho Bilu pra mostrar que vc está revoltadinho.
*
Quer protestar? Proteste direito. Ou não encha o saco.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O dedo acusador

Nos últimos meses vimos em São Paulo algumas tristes ocorrências de trânsito que resultaram em mortes. Tristes e lamentáveis. Mas entre fotos chocantes, detalhes espantosos e situações inexplicáveis, o que mais me impressionou foi a rapidez e a paixão com que pessoas completamente desconhecidas tomaram lados e atiraram acusações. “É lógico que ele estava bêbado”, “claro que ela estava correndo”, “essa gente privilegiada se acha dona do mundo” e outras afirmações do gênero, todas cheias de certezas. E preconceitos.
Percebi nessas acusações um certo viés social, já que os carros envolvidos nessas tristes ocorrências eram “carrões”. Parece que um proprietário de, digamos, uma BMW, tem menos direito de se envolver em um acidente do que um proprietário de um Celta, por exemplo. E, caso se envolva no acidente, ele tem muito mais “jeito” de culpado do que o dono de um veículo mais modesto.
Alguns comentários precipitados que ouvi chegavam a invocar uma certa justiça social. “Grã-fino que dirige bêbado tem que ir preso”, “filhinho de papai já ligou logo pro advogado”, e outras pérolas. Estranho é que existe um consenso de que é errado dizer que alguém é isso ou aquilo apenas porque ele se veste mal ou não ostenta símbolos de poder. Porém, parece aceitável chamar alguém disso ou daquilo por se vestir bem ou possuir um carro de luxo. Como se ter dinheiro e usufruir dele fosse errado.
Até as leis da física foram invocadas! “É claro que ele está mentindo. Ele estava bêbado e correndo, senão, pelas leis da física, seria impossível que o acidente ocorresse”. É reconfortante saber que professores de física e demais estudiosos desta matéria jamais se envoverão em acidentes, não é mesmo?
Houve um acidente. Claro que houve erros. Claro que faltou atenção ou cuidado. Mas como é possível, só de ler a manchete na revista, concluir com tanta certeza que existe um único culpado, ou que houve negligência, ou que houve intenção. Não estou aqui afirmando que a culpa foi daquele e não deste, nem que não houve negligência ou desatenção. Estou apenas ponderando que não é possível concluir nada somente lendo algumas linhas num jornal. Para isso existe a investigação, conduzida por profissionais qualificados.
De qualquer forma, mesmo sem embasamento nenhum, as pessoas parecem se sentir impelidas a tomar lados e a acusar. Ah, acusar parece tão bom, um verdadeiro alívio dentro de uma vida de incertezas. Porque quando estou acusando, mostro que sou muito melhor do que o outro, estou muito longe de suas imperfeições. Eu, acusadora, jamais seria tão tola, ou negligente, ou egoísta. Será mesmo?
Há quase 20 anos me acidentei no trânsito. Eu estava na Marginal Tietê as 18:00. Quem vive em Sampa sabe que é impossível correr na Marginal neste horário. O esquema é ponto morto, primeira, ponto morto, primeira. Pois eu estava lá. De repente, minha fila andou. Engatei a primeira, a segunda e.... fui abalroada por um caminhão que resolveu mudar de faixa. Ele não me viu, eu devia estar em seu ponto cego. Nenhum de nós devia estar sequer a 30 km/h. Portanto, não sei explicar como, pelas leis da física, eu rodei na pista e cruzei a marginal, indo atingir o guard-rail e outro carro que não conseguiu parar. Não faço a menor idéia. Só sei que aconteceu. Felizmente, ninguém se machucou. Felizmente, tenho testemunhas quanto a meu estado e a como tudo aconteceu. E, felizmente, meu carro na época, um chevetinho 83 caindo aos pedaços não despertou a ira acusadora de ninguém. Caso contrário, se eu tivesse o carro dos meus sonhos, teria sido um consenso: aquela filhinha de papai, egoísta e mimada, só podia estar bêbada e correndo. Certeza.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vocação para a felicidade

Conversando com uma amigo numa circunstância bastante dolorosa, ouvi uma frase que me fez pensar: "viver não é pra amador".
De fato. Matamos um leão por dia, todos os dias, feriados inclusive. Temos problemas aos montes. Coisas com solução e coisas sem solução. Sobreviver, todos sobrevivemos. Porém, viver, de verdade, só mesmo os profissionais. Tirar o melhor de cada momento, vivenciar todas as experiências, daí respirar fundo e prosseguir... definitivamente não é pra qualquer um.
*
Acho que ser feliz exige uma certa vocação, algum tipo de capacidade inata para manter as coisas nas proporções corretas, deixar de lado o que não vale a pena e se divertir durante o processo.
*
Não tem receita. Não é teórico. Não é fácil. Mas todo mundo pode.


GettyImages

sábado, 12 de março de 2011

Versões literais

Adoro versões literais. A idéia é pegar um video clipe (ou abertura de novela, hehehe) e mudar as letras para casar com as imagens. Muito engraçado! Abaixo coloquei alguns muito bem feitos e engraçados que andei garimpando.

Total Eclipse of the Heart - Bonnie Tyler



Total Eclipse spoof por chinesedaughter

Abertura da novela Vale Tudo (from Kibeloco)


Making Love - Air Supply


Take on Me - Aha


Penny Lane - Beatles


sexta-feira, 4 de março de 2011

Tempo!

Vou ser sincera com vocês: apesar de bastante satisfeita com os Dias Perfeitos e de estar seguindo quase direitinho (às vezes dou uma escorregada...), eu ando enjoada de falar de comida. Mesmo. E olha que eu adoro falar sobre comida.
Mas deu, né?
Então acontece que vou dar uma pausa nas publicações. Só nas publicações. Vou continuar anotando, direitinho, tirando foto quando estiver a fim e, de quando em quando, posto aqui.
Por ora, o foco deste blog volta a ser.... nada.
*
Agora, estou em preparação para o carnaval. O que no meu caso significa minimizar o trabalho e maximizar o ócio, alugar uma pilha de filmes, renovar as músicas no mp3 player, separar meus livros do coração (aqueles não me canso de reler).
*
Pra não dizer que não vou fazer nadica de nada, talvez eu planeje algum passeio com as crianças, alguma cervejinha com os amigos. Talvez....
*
Feriado perfeito: sem trânsito, sem correria, sem canseira, sem obrigações.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dias Perfeitos #10 e #11

Sinceramente, não fiz as coisas muuuuuito direitinho nos últimos dias. Rolou uma super preguiça monstra. Mas, apesar de não ter anotado muito bem, segui meu controle de forma aceitável. Prova disso é que, no sábado subi na balança, cheia de medo e...... eliminei mais 800g.
Pode parecer pouco, mas ja sao quase 2kg desde que comecei e, pra quem não conseguia reduzir o peso de jeito nenhum, isso é uma super vitória!

Volto a anotar direito amanhã, que passa a ser o dia perfeito #12. E simbora!

23/02/2011

Café da manhã: 80 notas
1 pão francês 60
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0

Lanche da manhã: nada (enxaqueca)

Almoço: 205 notas
2 col arroz + 1 col farofa 55
1 porção de churrasco 50
salada verde 0
1 casquinha McDonalds 100

Lanche da tarde: 45 notas
1 pacotinho de potato crackers 45

Jantar: 2 col arroz + 2 col feijao + salada 70

Total: 400 notas
Atividade física: 40 minutos de caminhada.


22/02/2011

Café da manhã: 50 notas
1/2 pão francês 30
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0

Lanche da manhã: 45 notas
1 maçã 25
1 missoshiru 20

Almoço: 140 notas
2 col arroz + 2 col feijão 70
1 porção de costela de porco assada 60
4 col legumes 10
salada verde 0

Lanche da tarde: 10 notas
1 col cocada diet 10

Jantar: 205 notas
4 col arroz + 4 col feijão 140
1 hamburguer 50
4 col chuchu refogado 15
salada verde 0

Total: 450 notas
Atividade física: nada (hoje nao deu tempo)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dias Perfeitos #7, #8 e #9

Ah, ó, vamos combinar que fico devendo as fotos destes dias? Até fotografei, mas to com uma preguiça de postar as fotos.... vocês entendem, né?

O saldo desses dias: extrapolei algumas poucas vezes, mas tenho conseguido me controlar bem no geral. O que preciso mesmo é prestar atenção.

Mas anotei direitinho:

21/02/2011

Café da manhã: 50 notas
1/2 pão francês 30
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0

Lanche da manha: 25 notas
1 maçã 25

Almoço: 120 notas
3 col arroz 55
1 filé de peixe + molho 50
4 col legumes 15
salada verde 0

Lanche da tarde: 55 notas
1 barrinha de cereais 45
1 col sopa cocada diet 10

Jantar: 190 notas
8 col macarrão bolonhesa 190

Total: 440 notas
Atividade física: 40 minutos de caminhada

20/02/2011

Café da manhã: 65 notas
2 faitas pão light 45
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0

Lanche da manha: 40 notas
200ml molico + achoc light 40

Almoço: 205 notas
2 col arroz 35
1 col lentilha 20
1 ped salmâo + 1 drummet 70
1 col molho cogumelo + espinafre 30
salada verde 0
1/2 col sopa gelatina cremosa 50

Lanche da tarde: 120 notas
1 pedaço bolo chocolate 120

Jantar: 155 notas
2 col arroz 35
1 col lentilha 20
1 ped salmâo + 1 drummet 70
1 col molho cogumelo + espinafre 30
salada verde 0

Total: 585 notas (extrapolei......)
Atividade física: 40 minutos de caminhada.


19/02/2011

Café da manhã: 55 notas
1/2 pão francês 30
1 ovo 25
café com adoçante 0

Lanche da manhã: 25 notas
1/3 manga 25

Almoço: 150 notas
4 col macarrão 70
1 ped carne assada 50
4 col abóbora 15
salada + repolho refog 0
1 col doce de leite diet 15

Jantar: 140 notas
8 col macarrão 140

Ceia: 90 notas
1 saquinho pipoca 90

Total: 460 notas
Atividade física: 40 minutos de caminhada