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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Feliz apocalipse
Acredito em ciclos. Acredito que tudo tem um propósito. Acredito que tudo que acontece com o universo acontece com cada ser. Acredito que você que está aí lendo essas linhas pela mais completa falta do que fazer está neste momento balançando a cabeça e pensando "mas essa Kelly viaja mesmo...".
E acredito que este finzinho de 2011/começo de 2012 foi para mim uma espécie de apocalipse pessoal. Da maneira como penso no apocalipse, é claro. Nada de meteoros caindo e exterminando a vida por completo. Penso no apocalipse como aquilo que é: revelação. E este período foi altamente revelador para mim.
Tudo tem se passado de maneira estritamente emocional, ou seja, pessoas que convivem comigo certamente não notaram nada e devem estar se pensando de que raios eu estou falando afinal de contas. Mas eu sei.
Tive medo. Tentei sufocar o medo. Isso foi como jogar água num gremlin. O medo virou pavor. Paniquei. Daí finalmente fiz o que deveria: deixei o medo fluir. Lembrei do Jack, em Lost falando de uma cirurgia em que houve uma complicação e ele quase perdeu a paciente. Ele se permitiu entrar em pânico por 3 segundos e depois foi lá e fez seu trabalho. Fiz isso. E isso foi altamente libertador. Olhei meu medo nos olhos e vi que ele nem era tão feio assim. Virei as costas para ele e ele silenciou. Não tentei mais sufocá-lo. Não o ignoro. Sei que ele está lá. Mas é só.
Recobrei a confiança cega que tinha em mim mesma. Ela estava largada em algum canto escuro do meu subconsciente e, depois de uma espanada, uma lavada e alguns remendos está quase como nova. Descobri isso, pois precisei dela.
Refiz laços que não estavam mais tão firmes, nem tão bonitos. Reescrevi papéis que não me serviam mais. Voltei a fazer planos e projetos que estavam engavetados.
Agora, olho para frente e ainda vejo uma névoa encobrindo o caminho, mas ao invés de sentir frio gelando os ossos e incerteza sobre o que está pela frente, sinto que é apenas uma cerração, o que é certeza de sol forte e um belo dia de praia.
Os eventos que marcaram meu apocalipse individual se perderam nos dias que se passaram e o que ficou foi a sutil e ainda assim profunda transformação que ocorreu. Não me sinto outra pessoa, mas sim a mesma melhorada. Uma Kelly 3.9, digamos assim.
E assim, desejo a todos em 2012 um feliz apocalipse. Que cada um possa ter a oportunidade de transformar suas fraquezas em forças e se tornar uma pessoa melhor e mais feliz.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Je ne sais pas
Não sei se devo viajar.
Não sei para onde quero ir.
Não sei o que fazer amanhã.
Não sei qual o melhor caminho.
Não sei quantas horas de TV minha filha deve assistir.
Não sei se vai chover.
Não sei se quero sair de casa.
Não sei se tomo ou não remédio.
Não sei se meu filho tem alergia.
Não sei onde meu filho arranhou a testa.
Não sei como.
Não sei se é bom trocar as crianças de escola.
Não sei se é melhor escola pequena ou grande.
Não sei o que vem agora.
Não sei o que fazer para as festas.
Não sei a que horas dormir.
Não sei a que horas ir ou voltar.
Não sei como estou.
Não sei porque não sei.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Até que a morte os separe
Um amigo querido postou no Facebook algo sobre o tempo em que se casava pensando em ser para sempre, e em como o termo "até que a morte os separe" deixou de significar alguma coisa.
*
Sim, vivemos um tempo em que as relações se tornaram efêmeras. Não digo descartáveis, como se convencionou falar, porque não acho que os relacionamentos simplesmente deixem de existir. Acho sim, que eles se transformam muito rapidamente, como aliás, tudo neste mundo.
*
Amizade vira amor, amor vira ódio, admiração vira ressentimento, tudo rápido, rápido demais, na velocidade da informação.
*
Também, vamos combinar que prometer algo para sempre, seja lá o que for, é muito mais fácil quando a expectativa de vida é de 40 anos do que quando ela é de 80, 90 anos.
*
Também, mudamos muito menos em 40 anos do que em 80. Talvez, então, não tenhamos nos tornado imediatistas e volúveis e sim, vivemos o bastante para saber o que queremos e o que estamos dispostos a tolerar.
*
Acho também que a busca básica do ser humano mudou. Nos primórdios a busca era a sobrevivência. Passou mais tarde a ser a procriação, a multiplicação. Agora, a ciência já resolveu este nó. Contamos com muitos recursos para sobreviver. Contamos com muitas facilidades para procriar e para proteger a prole. Sobrou o que? Confrontar as insatisfações, buscar a felicidade que é mais do que o antônimo de infelicidade, entender o universo, encontrar Deus, conhecer a si mesmo. Molezinha.
sábado, 24 de setembro de 2011
Dia 30 - A book you haven’t read yet but want to
Bem, o livro que ainda não li, mas quero ler.... são muitos, alguns recém descobertos, graças ao desafio, que andei acompanhando em outros blogs. Segue a lista:
- Freakonomics
- A Cruz de Morrigan
- Moby Dick
- Lolita
- Chamado Selvagem
- Dragonlance
- A Guerra dos Tronos (livro 2)
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Dia 29 - A book someone read to you
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dia 28 - A book you can quote by heart
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Dia 27 - Favorite love story.
Como água para chocolate – Laura Esquivel
É a história de amor de Tita e Pedro, que se passa numa cidade do México que faz fronteira com os Estados Unidos, na época da revolução zapatista. Tita não pode se casar porque uma tradição familiar determina que a filha mais nova não se case, para cuidar da mãe. Pedro, desolado, resolve se casar com Rosaura, irmã de Tita, para poder ao penos ficar perto dela.
Tita, que sempre foi desprezada pela mãe, vive na cozinha, onde foi acolhida desde bebê por Nacha, a cozinheira do rancho. Lá ela foi criada entre os odores das ervas e molhos, junto ao calor do fogão e dos aromas dos tamales,dos chiles e dos chorizos. Quando Nacha morre, ela assume o comando da cozinha. Pedro traz então para ela um grande ramalhete de rosas vermelhas e causa uma crise familiar. Mamãe Elena ordena que Tita se livre das rosas, mas como?
Ela, então se lembra de uma velha receita pré-hispânica de codornitas com pétalas de rosas. Ela se machuca com os espinhos, e seu sangue, misturado com a emoção que ela sentiu ao ganhar flores pela primeira vez, causou uma alquimia tal na comida que todos que o provaram foram acometidos de uma intensa nostalgia pelo primeiro amor, ou de uma intensa paixão.
E assim segue a história. Tita e Pedro se amam, mas não podem expressar seu amor. O caminho encontrado é a comida, onde Tita pode extravasar sua paixão. Especialmente linda a cena em que Tita, é tomada de tal ternura pelo filho de Pedro que, mesmo sem nunca ter tido filhos, produz leite e o amamenta em segredo.
E cada capítulo abre com uma receita. Pena que sejam receitas antigas, de rancho, do tipo que descreve como vc deve matar a galinha para a receita ficar perfeita. Ou seja, impossivel de seguir....
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Dia 26 - A book that makes you fall asleep
O que chega mais perto são os livros que gosto de ler na cama. Neste caso, tem os livros sobre eneagrama, como O Eneagrama - as nove faces da alma de Richard Rohr e Andreas Ebert.
Eneagrama é um dos meus assuntos favoritos e ler a respeito é um grande prazer. Então gosto de ler na cama, num momento gostoso só meu, desfrutando a sensação do dever cumprido....
Para ver mais sobre enegrama, clique na tag Eneagrama ao lado.
sábado, 17 de setembro de 2011
Dia 25 - A book you used to hate but now love
Dia 24 - Favorite book series
Dia 23 - The book you’ve read the most times
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Luluzinha dinner
Como queria curti-las, planejei um cardápio fácil, em que eu pudesse preparar o máximo de itens com antecedência apenas para finalizar na hora de servir.
De entrada teve drummet, camembert com geléia e berinjela com curry e mel.
A receita da beringela veio do Pimenta no Reino (receita aqui). A receita é mega fácil, do tipo que vc mistura tudo, põe no forno e vai cuidar da vida e eu a segui ao pé da letra (ó que obediente....).
O drummet (coxinha da asa) é mega fácil também. Seguindo recomendações de minha mãe, tempero o bicho só com sal, pra ficar sequinho e com a pelinha crocante. Ah, e pele de frango é coisa de Deus, tá! Afinal, a vitamina tá sempre na casca, certo :) ? Daí é colocar no forno até ficar douradinho, virando pra ficar por igual.
O camembert é mais que mega fácil. É colocar o queijo no forno só para amorná-lo. Daí, arranja num pratinho simpático e coloca uma porção generosa de sua geléia favorita por cima. Fui de damasco e de framboesa. E servir com torradinhas.
De prato principal rolou um macarrão com molho calabresa e um outro a caprese: mussarela de búfala, tomate, manjericão e azeite.
Sobremesa: um creme de brigadeiro mole com creme de leite, para mergulhar frutas e se lambuzar.
Dia 22 - Favorite book you had to read for school
A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queiros
O livro contém duas narrativas: uma sobre a vida de dom Gonçalo Mendes Ramires, um fidalgo português, e outra sobre a vida heróica de seu antepassado, Tructesindo Ramires. Esta última é um livro que está sendo escrito pelo próprio Gonçalo.
O que gostei neste livro foi da fina ironia com que são confrontadas a bravura e grandiosidade de Tructesindo contra a fraqueza e covardia de Gonçalo. Gonçalo, por outro lado, é uma metáfora de Portugal, que vive de seu passado de glórias.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Dia 21 - The best book you’ve read this year
1808 - de Laurentino Gomes
Difícil escrever um livro de história de forma envolvente. Mais difícil ainda, quando os personagens são mais conhecidos por suas esquisitices do que por sua contribiuição a história. Todos sabem que D. João VI carregava coxas de galinha no bolso do casaco, mas poucos se lembram de sua contribuição a história do Brasil e nem que ele foi o único a enganar Napoleão, de acordo com o próprio.
Laurentino Gomes consegue: ele dá uma dimensão mais humana, menos caricata dos personagens e mostra a evolução do Brasil como nação. Ver o passado explica muito sobre o presente e causa uma certa inquietação quanto ao futuro. A leitura é tão gostosa, que nem parece um livro de história do Brasil! :)
sábado, 10 de setembro de 2011
Dia 20 - The last book you read
Aliás, sempre que quero uma leitura levinha acabo caindo nas garras aveludadas de Jane Austen. Porque eu sei o que vou encontrar: "a senhorita Blablabla não deveria se casar com lord Blebleble, pois seria uma união desigual", "adoraria comparecer ao baile na residência dos Blublublu, porém seria inadequado", "foi convidado a ficar para jantar e desfrutar de um passeio pelos jardins"... Sentiu né? É ler e começar a se esquecer dos problemas e ser transportado magicamente para um lindo gramado rodeado de árvores, onde está havendo um picnic a beira do lago.... O grande problema nestes livros é quem vai casar com quem. Só isso.
Neste livro, Anne Elliot recusa-se a casar (não falei?) com Frederick Wentworth, apesar de amá-lo, para não contrariar seus parentes desprezíveis. O mundo gira e Frederick reaparece anos depois, como um bom partido e, sem saber no início, corteja uma amiga de Anne. Oh, que sofrimento! E agora, o que vai acontecer?
Dia 19 - Favorite non fiction book
Neste livro Carl Sagan usa a ciência para explicar a ética, as escolhas morais, a vida em sociedade. Ele usa a matemática para mostrar que racismo é uma tolice sem sentido. Ele usa a lógica para explicar o gosto por esportes. O que poderia ser uma leitura exaustiva foi puro prazer. Terminei de ler em uma semana e isso porque fiquei repassando as partes que mais tinha gostado.
Dia 18 - A book no one would expect you to love
Por isso, acho que ninguém esperaria que eu gostasse de um livro de culinária vegetariana. Mas gosto e muito. Este é o meu favorito:
Comprei este livrinho num restaurante hare-krishna que eu amava numa travessa da Berrini. Infelizmente ele fechou. Mas tudo lá era uma delícia. A monja que cozinhava fazia uma maionese de soja divina e um pão integral dos deuses. E o dahl, as pakoras.... nham!
Qundo botaram este livrinho no balcão, perguntei o preço e a monja que administrava o lugar respondeu que era uma contribuição livre, qualquer valor. Coloquei 10 pilas no balcão, peguei um livrinho e saí. A monja saiu correndo atrás de mim e me deu mais um exemplar. Disse que eu tinha dado muito dinheiro. Pode isso? Neste mundo? Nestes tempos?
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Dia 17 - A book that is a guilty pleasure
Ela escreve romances. Açucarados, com mocinhas tudo de bom e mocinhos apaixonantes, em lugares lindos e em que tudo com certeza vai acabar bem.
Gosto especialmente da Trilogia da Magia: Dançando no Ar, Entre o Céu e a Terra e Enfrentando o fogo.
A trilogia conta a história de 3 bruxas. Diz a lenda que suas antepassadas sofreram perseguição em Salem e, para se salvar, fizeram uma magia que criou uma ilha, a Ilha das Três Irmãs, onde se refugiaram. Uma a uma foram sucumbindo à solidão, ao medo e ao ódio e traíram seus votos sagrados. Em algum momento as 3 descendentes delas estarão na ilha ao mesmo tempo e terão que se unir e redimir os erros do passado. Caso contrário, a ilha será tragada pelo mar.
Cada livro fala da redenção de uma delas. A primeira delas, Nell Channing, chega a ilha fugindo de um marido violento. A segunda, Ripley Todd é a teimosa e cética delegada. Ela sempre soube que era bruxa, mas virou as costas para seu poder e passou a negar qualquer coisa que não fosse racional.A terceira, Mia Devlin, é a sofisticada e charmosa bruxa da ilha, dona de uma linda livraria e a quem todos recorrem quando precisam de um hocus pocus básico.
Claro que elas vão se unir, vão resolver os problemas do passado, vão se apaixonar por mocinhos lindos e cheios de caráter e nobreza e vão ser felizes para sempre. Eu nem considero isso um spoiler. Isso é Nora Roberts. Romance, entretenimento e satisfação da necessidade de sonhar.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Dia 16 - Favorite book that was made into a movie
O Senhor dos Aneis – Tolkien
Tudo nestes livros (A Sociedade do Anel, As Duas Torres e A Volta do Rei) é maravilhoso, a começar pelo “processo de criação”. Tolkien não criou apenas uma história, mas um mundo a parte, com geografia e mitologia próprias, e povoou este mundo com povos diferentes, de etnias diferentes, com idiomas diferentes. Fantástico. Tudo faz sentido, tudo é coerente. E ao mesmo tempo riquíssimo em detalhes.
E os filmes não deixaram nada a desejar. Os lugares e os personagens foram recriados com precisão. Até a escolha de Liv Tyler para viver Arwen Undómiel, que irritou alguns fãs da trilogia, me pareceu acertada sim. Achei lindas lindas as cenas dela com Aragorn....
Amei os livros, amei os filmes. Leio e releio sem cansar e assisto sempre que passa na tv.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Dia 15 - Your favorite holiday book
Uma Canção de Natal – Charles Dickens
Ebenezer Scrooge é um homem rico e avarento, que não permite que seu empregado Bob Cratchit sequer gaste carvão para manter as mãos aquecidas enquanto trabalha. E no Natal ele fica ainda mais ranzinza pois as pessoas aproveitam a boa vontade reinante para pedir contribuições e donativos variados. Scrooge acha toda essa história de Natal uma bobagem e volta para sua grande casa vazia, fria e solitária.
Mas na nesta noite, véspera de Natal, ele recebe a visita do fantasma de Jacob Marley, seu antigo sócio falecido há alguns anos. Ele aparece como uma alma penada, arrastando uma pesada corrente e pede que Scrooge não cometa os mesmos erros que ele e que torne-se uma pessoa generosa e caridosa antes que seja tarde demais. Antes de partir, avisa ao amigo que ele receberá a visita de outros 3 fantasmas.
São eles os fantamas dos Natais Passados, Presente e Futuro. O fantasma dos Natais Passados mostra a Scrooge seu passado de criança solitária, sua juventude feliz, com seu alegre e generoso patrão e o momento em que ele abriu mão do amor pela riqueza. O fantasma do Natal Presente mostra seu empregado, Bob passando um Natal pobre, com pouco dinheiro, mas feliz, com sua família e seu filhinho doente e todo o afeto e calor que ele está se recusando a partilhar com as pessoas. E o fantasma do Natal Futuro, sombrio, mostra um final triste e solitário e uma tragédia que Scrooge poderia ter evitado.
Quando Scrooge acorda, é manhã de Natal e ele percebe que esta é uma nova chance de ser uma pessoa melhor e mais feliz.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Dia 14 - A book that reminds you of someone.
Nana nenê – Eduard Estivill
O método é simples, porém aplicá-lo não é fácil. Basicamente, vc precisa deixar o bebê chorando por um minuto, e daí voltar para que ele veja que vc não o abandonou. Daí, vc conversa com ele calmamente, sai e volta depois de 2 minutos, e assim sucessivamente até que ele consiga se acalmar por conta própria e dormir. Tem toda uma técnica para voltar ao quarto e conversar com o bebê, e colocá-lo no berço e tal. Além da recomendação número um: antes de mais nada, verificar que está tudo bem com o bebê, que não está com a fralda suja, nem fome, nem desconforto.
Hoje, os dois dormem muito bem, a noite inteira, cada um em seu quarto e com as luzes apagadas. Durante o dia, são tranquilos e alegres e muito ativos. Pra mim, valeu a pena.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Dia 13 - A book that reminds you of something/sometime
Introdução ilustrada a ciencia da computacao – Larry Gonick
sábado, 3 de setembro de 2011
Dia 12 - Favorite sci-fi book
Arthur Dent é um rapaz britânico, um tanto entediado da vida. Ele nem desconfia que seu melhor amigo Ford Prefect é na verdade um alienígena, que está na Terra fazendo pesquisa de campo para o Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens do universo. Ele também nem desconfia que a Terra está prestes a ser destruída pelos vogons, um povo bruto e burocrático "incapaz de salvar a própria mãe, sem uma solicitação em 5 vias", para a construção de uma nova via intergalática.
Graças a Ford, eles conseguem escapar, pegando carona em uma nave vogon e embarcam numa aventura em busca da Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo mais. Sim, a pergunta. A resposta, todos sabem que é 42, mas ninguém sabe qual a pergunta, então.... E esse é o tom nos 3 livros que li. Louco, divertido, engraçado, ironico.
Os personagens que pilotam a nave Coração de Ouro, a nave mais moderna do universo e movida a improbabilidades são, além de Arthur e Ford, Zaphod Beeblebrox, o inconsequente presidente da galáxia, Trillian, uma garota que tinha encontrado Arthur numa festa mas caiu numa cantada de Zaphod e Marvin o inteligentíssimo robô depressivo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Dia 11 - Favorite animal book.
Mas vai lá. É o único que me ocorre.
Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach
Fernão é uma gaivota que ama voar. As demais gaivotas apenas usam o voo para obter peixes e sobreviver. Para Fernão, o voo é um prazer e ele começa a se dedicar a ele. A aprender técnicas, a se desafiar. A voar mais alto, mais rápido, com mais beleza. Para as demais gaivotas ele se torna um pária, um dissidente. Elas não compreendem que o voo seja visto como arte. Elas não aceitam que alguma gaivota voe sem o objetivo de obter alimento.
Fernão é afastado do grupo e continua a se desenvolver até atingir o que parece ser seu limite. Acaba então encontrando algumas gaivotas diferentes como ele que o levam a um outro grupo, onde todas as gaivotas partilham do seu amor pelo voo. O relacionamento entre estas gaivotas é pautada pelo genuíno respeito mútuo, ao contrário do que ocorre em seu antigo grupo, onde a união ocorria pela coerção. Elas possuem também um certo conceito de Deus, através da idéia da Grande Gaivota, da qual todas as demais gaivotas são apenas imagens inacabadas. Com elas Fernão se desenvolve não apenas em suas técnicas de voo, mas pessoal e espiritualmente também, buscando o bem de todos, inclusive o daqueles que o hostilizaram.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Dia 10 - Favorite Classic
O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë.
O pai the Catherine e Hindley Earnshaw vai viajar e, na volta, traz consigo Heathcliff, um órfão. Enciumado com o afeto que seu pai dedica a Heathcliff, Hindley vai acumulando ressentimentos. Enquanto isso, Catherine e Heathciff se apaixonam. Quando o pai morre, Hindley herda tudo e passa a perseguir e humilhar Heathcliff, e a pressionar Catherine para que se case com Edgar Linton, seu vizinho rico e bem educado.
Heathcliff vai embora, enriquece e volta, com um terrível plano de vingança. Ele quer se vingar de todos: de Hindley, de Catherine e de Linton e para isso, usa seus filhos, inclusive seu próprio filho.
É uma história pesada, doída. Li em algum lugar que este livro mostrava o amor como uma força destrutiva. Discordo. Não foi o amor que causou todo o mal. Foi o ódio e o desejo de vingança. Não foi o pai de Cathy que causou todos os problemas quando abrigou Heathcliff, e sim Hindley com seus ciúmes e depois, Heathcliff com seus planos de vingança.
Amo.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Dia 9 - Saddest book you’ve ever read
Mas a Menina que Roubava Livros de Markus Zusak, que não tem nada de “talebãnico”, consegue ser, na minha opinião, o mais triste de todos. Porque tudo é triste. O clima é triste, o cenário é triste, a época é triste, os personagens são tristes, a protagonista é triste,a história é triste e a narradora é a morte. Agora fala, imbatível, né?
Dia 8 - Scariest book you’ve ever read
Bem, é um bom livro, mas é.... incômodo. Bem incômodo. O Azul da Virgem de Tracy Chevalier. Não é um filme de terror, nem de suspense, mas tem um clima nebuloso, meio tétrico, um final muito sombrio e abrupto, que deixa o livro em suspenso num momento desconcertante. Este livro, classificado meramente como romance, teve sobre mim um efeito semelhante ao filme “O Chamado”: me deixou num estado constante de medo por alguns dias.
Ella Turner se mudou para a França quando seu marido foi transferido a trabalho. Ela se sente deslocada e desconfortável e começa a ter pesadelos que ela descobrem fazerem referência a seus antepassados Tournier. Com a ajuda do bibliotecário da cidade, ela começa a investigar esse passado obscuro e misterioso. Isabelle de Moulin viveu no século 16 e, por ter seus cabelos subitamente coloridos de vermelho, como a imagem da Virgem da igreja local, ela é associada a bruxaria e sofre perseguições em sua cidadela. Ela se casa para escapar dessas perseguições, mas sofre nas garras da família do marido. Algo (que não ficou claro para mim) liga a vida dessas duas mulheres.
Dia 7 - A book you hated but had to read for school
An Essay on the Influence of a Low Price of Corn on the Profits of Stock de David Ricardo
Olha o título. Precisa comentar alguma coisa? Não né? Então tá.
sábado, 27 de agosto de 2011
Dia 6 - A book by your favorite author
O primeiro livro que li dele foi Então tá, Jeeves. Neste livro, Bertie tenta bancar o cupido para ajudar um velho amigo, que na verdade queria a ajuda de Jeeves. O amigo, criador de tritões, se apaixona por uma moça que acredita que "estrelas são o colar de margaridas de Deus", ou que "um bebê nasce sempre que uma fada espirra", ou que "as lebres são mensageiras da rainha das fadas"... Enquanto isso, Anatole, o maravilhoso cozinheiro francês da tia de Bertie ameaça pedir demissão e pôe toda a família em pânico. Mas, não temam, Bertie vai resolver este problema também! :)
Dia 5 - A book that makes you laugh
Jeeves é o mordomo perfeito. Discreto, culto, sábio, organizado. O perfeito gentleman de um gentleman, um mestre na arte de “mordomear” como diz Bertie Wooster, seu patrão dândi, mimado, confuso e atrapalhado, que atribui ao consumo constante de peixe o intelecto admirável de seu escudeiro.
Com sua ação precisa, seu timing perfeito e sua autêntica fleuma britânica, Jeeves sempre tira seu patrão das confusões em que se mete, bem como a seus amigos.
Em Sem dramas, Jeeves, Bertie é levado pelas circustâncias a passar alguns dias como hóspede na casa de uma pessoa que simplesmente o odeia. Neste período ele consegue destruir um noivado que queria salvar, tomar acidentamente e a contragosto o lugar do noivo e se indispor com o grandalhão e enfurecido eterno enamorado da moça. De quebra, se envolve no furto de uma antiguidade medonha, tenta salvar quem não precisa ser salvo e acaba parando na cadeia. Ufa! Será que Jeeves consegue resolver?
Dia 4 - The first book that made you cry
Esta é difícil, porque chorar pra mim é coisa complexa. Não choro com historinhas de amor. Não choro com coisas que fazem todo mundo chorar. Em compensação, choro com coisas bestas, como propaganda de sabão em pó e show de abertura das olimpíadas. O que é muito embaraçoso.
Mas este livro... até o título dá vontade de chorar: Éramos 6 de Maria José Dupré. Não lembro muito bem de detalhes da história, só de chorar feito uma doida, pensando na velhice de dona Lola. Essa temática familiar e a idéia de decadência e nostalgia normalmente mexem comigo.
Mas voltando ao livro. É a história de dona Lola, que se dedicou a vida inteira ao marido e aos filhos, enviuvou e terminou de criar os filhos sozinha. Ao longo da história, cada um vai se perdendo pela vida, fazendo escolhas muitas vezes equivocadas até que, da família de 6, sobra apenas dona Lola, sozinha, numa casa de repouso.
Dá raiva dos filhos dela. Dá raiva dela, que não esperneou, não chamou na xinxa, não cobrou atitude. Dá raiva do mundo porque essa é uma história que acontece aos montes. E dá uma baita vontade de chorar também.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Dia 3 - Favorite book as a child: Série Litttle Houses
Laura nasceu na Grande Floresta do Wisconsin e durante toda sua infância viajou com sua família até se estabalecerem em Dakota, onde ela se casou. Lembra de uma antiga séria de TV Os Pioneiros? Então, foi baseada nestes livros.
Eu amava imaginar aquelas noites dormidas a céu aberto, ao lado da carroça e da fogueira, os acampamentos improvisados, as casas minúsculas e aconchegantes. Eu, criança da cidade, imaginava aquela vida tão diferente da minha e, apesar das perdas e sofrimentos, tudo parecia tão... cheio de aventura. Mesmo quando perdiam a plantação, ou a casa, ou sofriam por meses um inverno rigorosíssimo, nunca perdiam a fé e nunca deixavam de se apoiar mutuamente.
Era reconfortante ler estes livros e ainda é. Mas dentro da série, gosto especialmente de A Beira do Riacho, quando Laura e Mary enfim vão a escola e fazem amigos pela primeira vez. E de Anos Felizes, em que a familia desfruta de momentos de tranquilidade e Laura casa-se com Almanzo.
Dia 2 - A book you don´t like: Musashi 2
Musashi foi um grande espadachim e percorreu o Japão para aprender a nobre arte da espada. Ele encontrou grande rivais, grandes mestres e muitos inimigos. Basicamente isso.
*
Talvez o que tenha me irritado tenha sido a ausência de um bom personagem feminino. As duas mulheres da trama, Otsu e Akemi são, como podemos dizer.... duas bocós. Elas eram bocós no livro 1, mas pioraram bastante no 2.
Akemi, mais atirada e auto-confiante, claro, virou vilãzinha. Otsu, tímida e insegura é a heroína. As duas passam os 2 livros correndo atrás de Musashi. Akemi, fazendo loucuras e Otsu dizendo que vai morrer de tanto sofrimento.
Olha, que arte da espada que nada. Musashi percorreu o Japão inteiro fugindo dessas duas malucas, isso sim.Os personagens masculinos também não são lá aquelas coisas. São a versão medieval dos pit boys. O único personagem mais ou menos interessante é o monge Takuan, um tipo de mestre Yoda japonês, que aparece pouco no vol 2.
Foi graças a Takuan que Musahi deixou de ser um troglodita peludo e se tornou um espadachim. Takuan trancou Musashi numa torre escura por uns 2 anos. Sozinho e com um monte de livros.
Embora pareça ser uma tremenda sacanagem trancar alguém numa torre escura com um monte de livros e mandar o cara ler só com umas velinhas bem chifrinzinhas, o fato é que deu certo e o espírito de Musashi se iluminou. Olha só o milagre que um livro faz.
Daí o cara sai da torre, para a liberdade, a vida, a luz.... e as duas malucas Otsu e Akemi. Tadinho...
Dia 1 - All-time favorite book: O sonho de Cipião
É O Sonho de Cipião de Iain Pears. Amo, amo, amo este livro. Uma história que se passa no mesmo espaço geográfico, porém em tempos diferentes, sobre 3 homens: um nobre romano vivendo os últimos dias do império, um poeta medieval durante a peste negra e um intelectual francês durante a ocupação nazista. O que os une é um antigo manuscrito, o amor pela erudição e as difíceis decisões morais que têm pela frente. No meio disso tudo o amor, sempre impossível, sempre improvável.
Desafio 1 mês, 30 livros.
Day 01: All-time favorite book
Day 02: A book you don't like
Day 03: Favorite book as a child
Day 04: The first book that made you cry
Day 05: A book that makes you laugh
Day 06: A book by your favorite author
Day 07: A book you hated but had to read for school
Day 08: Scariest book you’ve ever read
Day 09: Saddest book you’ve ever read
Day 10: Favorite classic
Day 11: Favorite animal book
Day 12: Favorite sci-fi book
Day 13: A book that reminds you of something/sometime
Day 14: A book that reminds you of someone
Day 15: Favorite holiday book
Day 16: Favorite book that was made into a movie
Day 17: A book that’s a guilty pleasure
Day 18: A book no one would expect you to love
Day 19: Favorite nonfiction book
Day 20: The last book you read
Day 21: The best book you’ve read this year
Day 22: Favorite book you had to read for school
Day 23: The book you’ve read the most times
Day 24: Favorite book series
Day 25: A book you used to hate but now love
Day 26: A book that makes you fall asleep
Day 27: Favorite love story
Day 28: A book you can quote by heart
Day 29: A book someone read to you
Day 30: A book you haven’t read yet but want to
domingo, 21 de agosto de 2011
Quer protestar? Aprenda.
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Quer protestar, bem? Vai lá na frente da câmara municipal (é onde ficam os vereadores, pra quem não sabe). Vai lá na frente da assembléia legislativa (onde ficam os deputados estaduais). Da prefeitura. Do palácio do governo. Chame a atenção das pessoas certas, ao invés de causar transtorno para a população inteira e dar trabalho para os marronzinhos.
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Quer protestar? Aprenda.
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Agora, quer protestar, mas protestar mesmo de verdade, igual gente grande? Lembre-se do que é importante pra vc. Pesquise deputados, vereadores, senadores que estejam engajados seriamente nas causas em que vc acredita. E vote neles na próxima eleição.
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Isto sim é usar seu voto como arma. E não votar no palhacinho Bilu pra mostrar que vc está revoltadinho.
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Quer protestar? Proteste direito. Ou não encha o saco.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
O dedo acusador
Percebi nessas acusações um certo viés social, já que os carros envolvidos nessas tristes ocorrências eram “carrões”. Parece que um proprietário de, digamos, uma BMW, tem menos direito de se envolver em um acidente do que um proprietário de um Celta, por exemplo. E, caso se envolva no acidente, ele tem muito mais “jeito” de culpado do que o dono de um veículo mais modesto.
Alguns comentários precipitados que ouvi chegavam a invocar uma certa justiça social. “Grã-fino que dirige bêbado tem que ir preso”, “filhinho de papai já ligou logo pro advogado”, e outras pérolas. Estranho é que existe um consenso de que é errado dizer que alguém é isso ou aquilo apenas porque ele se veste mal ou não ostenta símbolos de poder. Porém, parece aceitável chamar alguém disso ou daquilo por se vestir bem ou possuir um carro de luxo. Como se ter dinheiro e usufruir dele fosse errado.
Até as leis da física foram invocadas! “É claro que ele está mentindo. Ele estava bêbado e correndo, senão, pelas leis da física, seria impossível que o acidente ocorresse”. É reconfortante saber que professores de física e demais estudiosos desta matéria jamais se envoverão em acidentes, não é mesmo?
Houve um acidente. Claro que houve erros. Claro que faltou atenção ou cuidado. Mas como é possível, só de ler a manchete na revista, concluir com tanta certeza que existe um único culpado, ou que houve negligência, ou que houve intenção. Não estou aqui afirmando que a culpa foi daquele e não deste, nem que não houve negligência ou desatenção. Estou apenas ponderando que não é possível concluir nada somente lendo algumas linhas num jornal. Para isso existe a investigação, conduzida por profissionais qualificados.
De qualquer forma, mesmo sem embasamento nenhum, as pessoas parecem se sentir impelidas a tomar lados e a acusar. Ah, acusar parece tão bom, um verdadeiro alívio dentro de uma vida de incertezas. Porque quando estou acusando, mostro que sou muito melhor do que o outro, estou muito longe de suas imperfeições. Eu, acusadora, jamais seria tão tola, ou negligente, ou egoísta. Será mesmo?
Há quase 20 anos me acidentei no trânsito. Eu estava na Marginal Tietê as 18:00. Quem vive em Sampa sabe que é impossível correr na Marginal neste horário. O esquema é ponto morto, primeira, ponto morto, primeira. Pois eu estava lá. De repente, minha fila andou. Engatei a primeira, a segunda e.... fui abalroada por um caminhão que resolveu mudar de faixa. Ele não me viu, eu devia estar em seu ponto cego. Nenhum de nós devia estar sequer a 30 km/h. Portanto, não sei explicar como, pelas leis da física, eu rodei na pista e cruzei a marginal, indo atingir o guard-rail e outro carro que não conseguiu parar. Não faço a menor idéia. Só sei que aconteceu. Felizmente, ninguém se machucou. Felizmente, tenho testemunhas quanto a meu estado e a como tudo aconteceu. E, felizmente, meu carro na época, um chevetinho 83 caindo aos pedaços não despertou a ira acusadora de ninguém. Caso contrário, se eu tivesse o carro dos meus sonhos, teria sido um consenso: aquela filhinha de papai, egoísta e mimada, só podia estar bêbada e correndo. Certeza.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Vocação para a felicidade
Conversando com uma amigo numa circunstância bastante dolorosa, ouvi uma frase que me fez pensar: "viver não é pra amador".
De fato. Matamos um leão por dia, todos os dias, feriados inclusive. Temos problemas aos montes. Coisas com solução e coisas sem solução. Sobreviver, todos sobrevivemos. Porém, viver, de verdade, só mesmo os profissionais. Tirar o melhor de cada momento, vivenciar todas as experiências, daí respirar fundo e prosseguir... definitivamente não é pra qualquer um.
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Acho que ser feliz exige uma certa vocação, algum tipo de capacidade inata para manter as coisas nas proporções corretas, deixar de lado o que não vale a pena e se divertir durante o processo.
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Não tem receita. Não é teórico. Não é fácil. Mas todo mundo pode.
GettyImages
sábado, 12 de março de 2011
Versões literais
Total Eclipse of the Heart - Bonnie Tyler
Total Eclipse spoof por chinesedaughter
Abertura da novela Vale Tudo (from Kibeloco)
Making Love - Air Supply
Take on Me - Aha
Penny Lane - Beatles
sexta-feira, 4 de março de 2011
Tempo!
Mas deu, né?
Então acontece que vou dar uma pausa nas publicações. Só nas publicações. Vou continuar anotando, direitinho, tirando foto quando estiver a fim e, de quando em quando, posto aqui.
Por ora, o foco deste blog volta a ser.... nada.
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Agora, estou em preparação para o carnaval. O que no meu caso significa minimizar o trabalho e maximizar o ócio, alugar uma pilha de filmes, renovar as músicas no mp3 player, separar meus livros do coração (aqueles não me canso de reler).
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Pra não dizer que não vou fazer nadica de nada, talvez eu planeje algum passeio com as crianças, alguma cervejinha com os amigos. Talvez....
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Feriado perfeito: sem trânsito, sem correria, sem canseira, sem obrigações.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Dias Perfeitos #10 e #11
Pode parecer pouco, mas ja sao quase 2kg desde que comecei e, pra quem não conseguia reduzir o peso de jeito nenhum, isso é uma super vitória!
Volto a anotar direito amanhã, que passa a ser o dia perfeito #12. E simbora!
23/02/2011
Café da manhã: 80 notas
1 pão francês 60
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0
Lanche da manhã: nada (enxaqueca)
Almoço: 205 notas
2 col arroz + 1 col farofa 55
1 porção de churrasco 50
salada verde 0
1 casquinha McDonalds 100
Lanche da tarde: 45 notas
1 pacotinho de potato crackers 45
Jantar: 2 col arroz + 2 col feijao + salada 70
Total: 400 notas
Atividade física: 40 minutos de caminhada.
22/02/2011
Café da manhã: 50 notas
1/2 pão francês 30
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0
Lanche da manhã: 45 notas
1 maçã 25
1 missoshiru 20
Almoço: 140 notas
2 col arroz + 2 col feijão 70
1 porção de costela de porco assada 60
4 col legumes 10
salada verde 0
Lanche da tarde: 10 notas
1 col cocada diet 10
Jantar: 205 notas
4 col arroz + 4 col feijão 140
1 hamburguer 50
4 col chuchu refogado 15
salada verde 0
Total: 450 notas
Atividade física: nada (hoje nao deu tempo)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Dias Perfeitos #7, #8 e #9
O saldo desses dias: extrapolei algumas poucas vezes, mas tenho conseguido me controlar bem no geral. O que preciso mesmo é prestar atenção.
Mas anotei direitinho:
21/02/2011
Café da manhã: 50 notas
1/2 pão francês 30
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0
Lanche da manha: 25 notas
1 maçã 25
Almoço: 120 notas
3 col arroz 55
1 filé de peixe + molho 50
4 col legumes 15
salada verde 0
Lanche da tarde: 55 notas
1 barrinha de cereais 45
1 col sopa cocada diet 10
Jantar: 190 notas
8 col macarrão bolonhesa 190
Total: 440 notas
Atividade física: 40 minutos de caminhada
20/02/2011
Café da manhã: 65 notas
2 faitas pão light 45
1 col creme de ricota 20
café com adoçante 0
Lanche da manha: 40 notas
200ml molico + achoc light 40
Almoço: 205 notas
2 col arroz 35
1 col lentilha 20
1 ped salmâo + 1 drummet 70
1 col molho cogumelo + espinafre 30
salada verde 0
1/2 col sopa gelatina cremosa 50
Lanche da tarde: 120 notas
1 pedaço bolo chocolate 120
Jantar: 155 notas
2 col arroz 35
1 col lentilha 20
1 ped salmâo + 1 drummet 70
1 col molho cogumelo + espinafre 30
salada verde 0
Total: 585 notas (extrapolei......)
Atividade física: 40 minutos de caminhada.
19/02/2011
Café da manhã: 55 notas
1/2 pão francês 30
1 ovo 25
café com adoçante 0
Lanche da manhã: 25 notas
1/3 manga 25
Almoço: 150 notas
4 col macarrão 70
1 ped carne assada 50
4 col abóbora 15
salada + repolho refog 0
1 col doce de leite diet 15
Jantar: 140 notas
8 col macarrão 140
Ceia: 90 notas
1 saquinho pipoca 90
Total: 460 notas
Atividade física: 40 minutos de caminhada