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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dia 11 - Favorite animal book.

Difícil. Lembrei de Fernão Capelo Gaivota, que fala de uma gaivota (dããã...). Mas não sei se se encaixa nesta categoria, já que o livro não fala do animal gaivota e sim da metáfora de voar, confrontando o voo por prazer e o voo utilitário. Dos papéis que assumimos na vida, das liberdades que sacrificamos para viver em conformidade com o mundo e com a sociedade e da evolução pessoal
Mas vai lá. É o único que me ocorre.

Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach



Fernão é uma gaivota que ama voar. As demais gaivotas apenas usam o voo para obter peixes e sobreviver. Para Fernão, o voo é um prazer e ele começa a se dedicar a ele. A aprender técnicas, a se desafiar. A voar mais alto, mais rápido, com mais beleza. Para as demais gaivotas ele se torna um pária, um dissidente. Elas não compreendem que o voo seja visto como arte. Elas não aceitam que alguma gaivota voe sem o objetivo de obter alimento.



Fernão é afastado do grupo e continua a se desenvolver até atingir o que parece ser seu limite. Acaba então encontrando algumas gaivotas diferentes como ele que o levam a um outro grupo, onde todas as gaivotas partilham do seu amor pelo voo. O relacionamento entre estas gaivotas é pautada pelo genuíno respeito mútuo, ao contrário do que ocorre em seu antigo grupo, onde a união ocorria pela coerção. Elas possuem também um certo conceito de Deus, através da idéia da Grande Gaivota, da qual todas as demais gaivotas são apenas imagens inacabadas. Com elas Fernão se desenvolve não apenas em suas técnicas de voo, mas pessoal e espiritualmente também, buscando o bem de todos, inclusive o daqueles que o hostilizaram.

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