Cheguei a cogitar não usar os tais óculos. Ter dores de cabeça excruciantes não parecia uma alternativa tão ruim assim, considerando as gozações na hora do recreio e os apelidos... Mas, enfim, vencida pela dor, capitulei. Que venham os óculos....
E durante muitos anos esta foi a minha postura com relação aos óculos: negação. Procurava os óculos mais discretinhos, transparentes e fininhos, na esperança de que eles sumissem no meu rosto e ninguém percebesse que eu os usava. O resultado era que eu sempre ficava com cara de bibliotecária. Durante um tempo tentei as lentes, mas odiei. Me incomodavam horrivelmente.
Demorou muito, muito mesmo para eu perceber meu erro: óculos muito discretos são mais conservadores e, portanto, acabam "envelhecendo" e pesando no visual.
Devagarinho, comecei a tentar óculos mais marcantes. E me apaixonei. Óculos começaram a virar mania. Se antes eu tinha um óculos oficial e um velhinho guardado de step, hoje tenho três que eu adoro e mudo de acordo com meu estado de espírito. Olha eles aí:
O de baixo é o mais velhinho e meu favorito. O do meio tem um detalhe no formato da lente que não aparece na foto, mas que dá um ar mais modernoso, além de ser leve e confortável. E o de cima é minha aquisição mais recente: uma armação de tartaruga, com apoio de nariz, uma raridade... e enquanto escrevo estas linhas, continuo pensando numa armação linda que vi estes dias, parecida com a de baixo, só que lilás. Aiaiai...
Hoje, se eu não precisasse mais usar óculos, provavelmente colocaria lentes falsas nos meus e continuaria a usá-los.
Um comentário:
A Marília Gabriela sobre da mesma doença que você.....
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