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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Programação normal? Ah ta!

Bem, no post anterior eu disse que ia retomar a programação normal, com pequenas altereções nos 30 dias perfeitos. É. Só que não vai dar. Pelo menos por enquanto.
Ao contrário da minha gravidez anterior, nesta eu estou enjoando. Não estou conseguindo seguir horários para as refeições porque eu simplesmente não consigo comer em alguns momentos.
Então, acho que o melhor e mais saudável a fazer no momento é desencanar. Então é isso.

Vou continuar postando sobre livros, música, blablabla e, claro, fotos do que como de quando em quando.

terça-feira, 5 de maio de 2009

30 dias perfeitos - de volta com algumas alterações!

Desde que descobri minha gravidez, parei com os 30 dias perfeitos. Afinal, gravidez não combina com dieta. Mas confesso que eu estava com medo de perder as estribeiras e engordar demais. Isto também não é bom, ainda mais para quem já começa a gravidez acima do peso.
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Mas hoje, na minha primeira consulta a obstetra, ela me disse que podia continuar com os 30 dias perfeitos, até o início do segundo trimestre. Mesmo porque não se trata de uma dieta maluca e cheia de restrições e sim um processo de reeducação alimentar. Fiquei feliz!
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Então, os 30 dias perfeito continuam, com algumas alterações:

- Vai durar mais de 30 dias: até o início do segundo trimestre.
- O consumo máximo diário passa de 450 notas para 630 notas. Motivo: 450 notas é o consumo máximo para perder peso. Para manter o peso é preciso somar 40% a este valor, o que dá 630 notas.
- No momento, a idéia não é perder peso, e sim mantê-lo.
- Vou substituir as corridas por caminhadas, de preferência todos os dias. No mínimo, 4 dias por semana.
- Vou cortar os adoçantes e alimentos diet. Os alimentos light estão liberados, mas vou evitá-los mesmo assim.
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No mais, vou continuar fazendo 6 refeições por dia, a intervalos de no máximo 4 horas, sem passar vontade de nada. E fotografando tudo, claro!
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Então, amanhã estamos de volta com nossa programação normal!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tecnologia e bom senso


Estive dia desses em um dos prédios mais muderrrrnos de São Paulo, o Rochaverá, ao lado do shopping Morumbi. Odeio aquele prédio. Aliás, odeio prédios que parecem eletrodomésticos, com mil utilidades, tudo automatizado, asséptico, frio, gelado. Para mim um prédio deveria se parecer com um prédio e não com uma torradeira. Para mim, um prédio, que contém gente, deveria ser confortável e acolhedor. Mas sei lá. Vai ver sou só eu.

Daí, olha só. O prédio muderrrrno, lindio, inteligentérrimo, possuidor de embiei e tal estava.... sem energia. Sim. O bicho é um gênio. Perfeito. Tudibom. Só faltava ter um gerador. Daí que o estacionamento parecia a sucursal do inferno: escuro, abafado, impossível de se ver qualquer tipo de sinalização. Aparentemente este negócio de luzes de emergência é uma coisa demodê. A situação só não estava pior graças ao fator humano. Os manobristas foram extra-atenciosos e se ofereceram para acompanhar as pessoas pelas escadas até o térreo. Realmente não há substituto tecnológico para o bom senso e a gentileza.

No térreo fomos informados de que nenhum elevador funcionava no prédio. Até então eu achava que eram só os elevadores da garagem que não contavam com gerador. Mas, incrível. Um prédio daqueles, daquele tamanho, com aquela população, com trocentos andares, não contava com um mero gerador para os elevadores. Mas daí vi que a garagem não era a sucursal do inferno. O térreo era.

O hall estava uma muvuca. As pessoas tentavam entrar no prédio, mas aparentemente a falta de energia forçava os recepcionistas a cadastrar os visitantes na mão. Fila. As pessoas voltavam do almoço e pareciam um tanto relutantes em subir 37 andares a pé, vejam vocês. Então ficavam todos amontoados no hall, falando alto, gesticulando, ligando para clientes, todos meio agitados e desorientados.

Daí a energia voltou! E com ela a possibilidade de ser feliz novamente. Imediatamente houve uma corrida em direção aos elevadores. Eu, tonta que só, já meio baratinada com todo aquele zumzumzum, entrei no primeiro elevador cujas portas se abriram. Fui tentar apertar o botão do meu andar e... não tem botão com os andares. Claro que não. Botão é coisa do século passado. E eu fiquei lá com cara de idiota, me sentindo uma perfeita imbecil. Até que algumas pessoas (seres humanos, sempre eles....) ficaram com dó da minha cara de bunda e me falaram para descer no andar deles, apertar o botão do térreo no terminal que fica no hall dos elevadores (claro!), ir até o térreo e de lá, pedir o andar que eu quero no terminal. O terminal, então ia me dizer qual o elevador eu deveria tomar. Tudo bem lógico e intuitivo. E simples, claro, afinal, o objetivo da tecnologia é facilitar sua vida, certo?

E de repente, enquanto eu estava no elevador tive um momento de pânico. E se a energia acabasse novamente? Eu ficaria presa sozinha dentro daquele monstrengo de metal? Se eu apertasse o botão de emergência, conseguiria conversar com um ser humano? Provalvelmente não: ouviria uma gravação. Será que ficaria no escuro? Bem, se não pensaram em colocar luzes de emergência na garagem, teriam se lembrado das pessoas que estariam dentro dos elevadores? Será? Felizmente a porta se abriu. Eu suava frio, minhas mãos estavam geladas. Relutei antes de tentar chegar ao meu andar novamente. Mas, insisti. E consegui, afinal. Mas confesso que nunca senti tanta saudade de uma ascensorista. E daqueles elevadores cuja porta era fechada por uma manivela.
Parece que perdemos a mão da tecnologia. Não me entenda mal: eu acredito em tecnologia. Eu vivo de tecnologia.Trabalho com isso. Mas acredito que o objetivo da tecnologia seja facilitar e simplificar a vida das pessoas. E não para ostentar, pois a tecnologia não faz sentido por si só. "Olhe só quanta tecnologia!", "Os elevadores são de última geração!", "Tudo é automatizado!". E daí,digo eu, se toda essa tranqueira não torna minha vida mais fácil, não me dá mais conforto e nem mais segurança? Muito pelo contrário, me faz sentir uma refém, uma cobaia, um mero detalhe anacrônico dentro do prédio.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

30 dias perfeitos - pausa

Por motivos de força maior, os 30 dias perfeitos vão ser encerrados por ora. Mas estou feliz, porque o motivo de força maior é muito bom: estou grávida. Como gravidez e dieta não têm nada a ver, vou esperar até depois da amamentação para retomar.

De qualquer forma, foi muito bom fazer os 13 dias perfeitos. Vi que funciona e desenvolvi hábitos mais saudáveis.

E, como gostei muito de fotografar minhas refeições, de quando em quando ainda vou fazê-lo. Aguardem!