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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Exemplo de Um

Pensei, pensei, mas foi dificil de achar.... também, quando achei, foi uma UM clássica.


Emily Gilmore. A mãe da Lorelai de Gilmore Girls é uma típica 1. Roupas e cabelos sempre impecáveis, sempre apropriados, sempre irrepreensíveis. Casa idem. As empregadas não duram uma semana trabalhando para ela, pois seu nível de exigência, altíssimo aceita nada menos que a perfeição. Ela chegou a demitir uma empregada só porque a moça fazia muito barulho quando andava. Lorelai entrou em trabalaho de parto enquanto estava sozinha em casa. Correu para a maternidade. Quando Emily chegou lá, Lorelai tomou uma tremenda bronca por ter ido sozinha a maternidade, porque isso não se faz, não é assim que deveria ser.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eneagrama - Tipo 1: Que lindo, tudo certinho!

Bom, antes de começar a falar sobre o tipo 1, preciso explicar melhor algumas coisas.
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Primeiro, cada pessoa pertence a um tipo. Somente um. "Ah, mas na minha vida profissional eu sou mais competitiva, na minha família eu sou mais cordata, tenho certeza que não posso ser do mesmo tipo nas duas circunstâncias...". Na verdade o que acontece é que, quando você está em equilíbrio você tem um pouco de cada tipo em suas atitudes. Além disso, você pode ter um toque de um determinado tipo em certos setores de sua vida. Eu, por exemplo, embora seja 6, tenho muito de 1 quando exerço o papel de mãe (tadinhos dos meus filhos....). Mas não se iluda, seu tipo é somente um e ele se manifesta mais claramente quando você está em crise. É o chamado "pecado" ou "paixão" do tipo. Eu, particularmente gosto de chamar de paixão porque emburrece, cega e a gente ainda acha legal e quer mais.
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Resumindo, profissionalmente você pode ser mais competitivo, na vida familiar você pode ser mais passivo/pacífico, morando no Brasil você é mais expansivo, quando se mudou pro Japão se tornou mais introspectivo, sente-se inibido e intimidado quando fala em público, mas super confiante falando para poucas pessoas, enfim, você se comporta e se sente diferente em situações diversas. Mas lá no fundo, suas motivações são sempre as mesmas bem como sua paixão.
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Preciso também falar dos centros de energia. Temos 3 centros: o mental ou da cabeça, o emocional ou do coração e o instintivo ou das entranhas. Cada tipo pertence a um centro e cada centro contempla três tipos.
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E agora, que já irritei os Uns, que gostam de tudo organizadinho e na ordem certa, vamos começar.
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O Um pertence ao centro instintivo, sua emoção é a raiva e ela é interiorizada.
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O Um é um perfeccionista. Para ele existe apenas um jeito certo de viver e sentir e é o jeito dele. O erro o incomoda. Muito. O erro deve ser apontado e corrigido. Como seu ponto de vista é o certo, os outros devem obedecer, seguir o exemplo. Como isso não acontece, surge a raiva, os jogos de poder, de rejeição e culpa.
O Um pode parecer um tirano e é, quando está em crise. Mas a maior vítima desta tirania é ele próprio. Quando ele consegue lidar com a crise de forma sábia, surgem suas maravilhosas qualidades de serenidade, igualdade e perfeição natural.
Para o Um, todos são iguais.
As regras devem ser seguidas.
A beleza está na ordem.
Deus está na organização.
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Eu disse antes que quando exerço o papel de mãe eu sou meio 1. Aliás, sou bem 1. Mas o que engatilha meus ataques de Um é o medo que o Seis sente (do qual vou falar depois). O medo de não passar valores corretamente, de não educar de forma apropriada, de estar sendo negligente ou indulgente demais com as crianças. Daí, me refugio na ordem, na perfeição, na severidade, nas regras do Um. São ações Um, motivadas pela crise do Seis.
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Viu como sou fácil de conviver?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O que é Eneagrama

O que eu mais gosto do pessoal que frequenta este cafofo é que vocês têm vida. Sábado e domingo o povo some daqui e eu acho o máximo porque isso significa que vocês têm mais o que fazer. Outra coisa que eu gosto é que vocês odeiam deixar comentários e preferem me mandar e-mails. Não entendo o motivo (timidez?), mas gosto. Tudo bem que gosto também de ter comentários, mas vejo tanta gente invadindo e dominando as caixas de comentários dos outros blogs que eu acho fofo ter leitores tão reservados, hehehe. Daí que nos últimos dias recebi uma avalanche de e-mails perguntando sobre eneagrama. E eu tava com uma preguicinha de entrar em maiores detalhes, mas simbora, xô preguiça!
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Então, eneagrama é uma forma de autoconhecimento baseada nos 9 padrões de consciência, que alguns chamam de dons, ou virtudes. Daí você fala, como assim, só 9 tipos? Então você pega toda a humanidade e separa em 9 grupos? É isso? É, é isso. Mas mesmo assim, toda a complexidade de cada ser humano é levada em consideração. Porque estes tipos do eneagrama dizem respeito a motivação básica de cada pessoa.
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Ah, antes de prosseguir, este não é um curso de enagrama. São só algumas informações e um bom punhado de achismos de alguém que realmente se entusiasmou com o assunto. Para maiores informações, mais acuradas, mais detalhadas, mais completas e melhores, sugiro fortemente um curso com A.Racily ( racily.eneagrama@yahoo.com.br ). Divertido, esclarecedor e com gosto de quero mais.
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Bom, isso posto, temos então 9 tipos. Que são..... 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. É. Pois é. Números. Bem que podiam trocar os números por alguns nomes bem glamurosos e shykes, mas não... Mas vamos indo que vocês se acostumam.
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E só pra fazer suspense, a partir de amanhã vou postando um tipo por dia.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Medo e eu

Veja o título deste post: o medo vem antes. E em maiúscula. Mas isso não é nada. Pensei inicialmente em "O Medão e euzinha". Porque é bem assim mesmo. O medo parece ser bem maior que eu. Explico.

A primeira vez que percebi a extensão do medo em minha vida e de sua influência em minhas decisões foi quando o Fabio fez um curso de eneagrama e, empolgado se pôs a pesquisar qual o meu tipo. Para quem não conhece, eneagrama é uma forma de autoconhecimento que se baseia nas motivações de cada pessoa, sendo que existem basicamente 9 motivações básicas. Após alguma pesquisa o meu tipo saltou a vista: 6 fóbico, resumidamente uma pessoa motivada pelo medo e que tende a reagir fugindo. Oras, isso não é nada lisonjeiro. Não é assim que quero que me vejam. Então neguei o quanto pude. Até o dia em que fui eu mesma fazer o curso (para saber mais, veja este post).

Daí, após 2 dias e meio de investigação e auto observação fui obrigada a encarar os fatos: sou mesmo um 6 fóbico. E o que me parecia normal e corriqueiro não o são. A saber: conhecer as saídas de emergência, as normas de segurança, como usar os dispositivos de segurança, escolher lugares com base em rotas de fuga, saber onde estão os extintores. É, eu sei. Sem comentários.

Mas, após aceitar que eu sou assim mesmo, as coisas ficam mais fáceis e é até possível se divertir com meus destemperos e neuroses. Conhecendo o mecanismo de sua motivação básica, você pode impedí-lo de se tornar um peso. Exemplo: eu sei onde estão os extintores e as saídas de emergência. Mas se eu percebo que o local em que estou não possui nenhum dos dois, relaxo e curto o passeio mesmo assim. Apesar do tamanho e força do medo, procuro focar na fé e na confiança.

Mas engraçado mesmo é quando topo com meus iguais. Com outras pessoas tomadas, levadas, envolvidas pelo medo. Como hoje. As crianças em casa estão meio resfriadinhas. Nada demais, considerando se o frio que tem feito. Mas como era de se esperar, entrei em pânico.

Liguei de novo para as clínicas particulares em busca da vacina da gripe suína. Nada. A previsão era terem em abril, passou para 15 de maio e agora talvez (TALVEZ) seja semana que vem. Pesquisei a campanha de vacinação para ver se alguém teve o bom senso de incluir as crianças em idade escolar. Nada.

Daí fiz o que qualquer cidadão sensato faria em meu lugar. Xinguei a ANVISA, maldisse o ministério da saúde, a secretaria da saúde, os laboratórios. Sobrou até para as populações indígenas, que receberam a vacina primeiro. Nada contra os índios, pelamordedeus, mas esse limbo étnico que nesse país serve pra justificar de tudo é um absurdo. Se eu fosse índia, trataria de declarar guerra e essa gentalha que suja o nome e a cultura de meu povo. E tenho dito. Mas divago.

O que eu quero dizer é que este tal critério da ANVISA para determinar o alvo da campanha de vacinação da H1N1 pode até ser coerente com o que dizem os profissionais da saúde. Mas eu não sou profissional da saúde. Sou mãe. E, se dependesse das mães, não haveria guerras e as vacinas seriam sempre dadas às crianças primeiro, no matter what.

Então, procurei na internet algum grupo de discussão de mães a respeito da H1N1, pra ver se alguém tinha alguma idéia de como obter a vacina. E me deparei com a seguinte frase: "...porque se a vacina for disponibilizada somente em maio pode ser tarde....". PODE SER TARDE. Minha reação foi rir. Nossa que exagero, que trágica.... hahaha. Até que percebi que lá no fundo da minha mente era exatamente isso que eu estava pensando. Que maio podia ser tarde. Gente do céu.... sou mais doida que eu pensava.

Daí baixou a sanidade de volta ao meu ser. Parei o que estava fazendo, deixei de lado meus planos mirabolantes de invadir um posto de saúde na calada da noite e roubar vacinas (imaginem euzinha, vestida de ninja, descendo do teto pendurada em uma corda, tipo Missão Impossível, pra roubar 2 doses de vacina....).

E estou tentando "ligar" a minha fé, a confiança em que nada de mau acontecerá, que tudo tem remédio e que vacina chegará logo as clínicas particulares.

Mas se você aí souber de algum modo legal de obter vacinas da H1N1, me fala, ok?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Surtei

Pois é. Bebê no berçário. Alta ansiedade. Melhor sair de casa e dar uma volta, certo? Hum.... Então eu resolvi sair. Estamos planejando uma viagem para o mês que vem e deve estar muito calor no nosso destino. E anda hiper difícil achar roupas de verão para bebês. Então decidi ir a uma ponta de estoque só pra dar uma olhada. Ah ta....

Primeiro fui a loja da BBmoderno. Fica no Itaim e é uma tentação. Como eu queria roupas fora da estação a vendedora me levou pro andar de cima, onde fica a ponta de estoque. Imaginei algumas pecinhas e pouca numeração. Péééééin. Errado! As araras estavam CHEIAS de opções lindas. Inclusive algumas roupinhas de frio! Enfiei os dois pés na jaca com classe e vontade.

Como a jaca já estava pisada mesmo, resolvi ver algumas roupas para a Isabella também. Daí já tinha menos opções, porque a grife trabalha com roupas até 6 anos. Mas mesmo assim garimpei algumas calças e vestidos por preços excelentes.

De lá, sempre tendo em mente que a jaca já era, fui ao Outlet Infantil, na Liberdade (av Liberdade, 128). Fantástico. Peças da Green e da You com até 50% de desconto. Uma arara nos fundos com 70% de desconto, só porque as peças eram de coleções antigas. Lá achei mais coisas para a Isabella do que para o Roger. Calças de veludo lindas por menos de 30,00. Aiaiai...

Aproveitei e entrei numa das mercearias da Liberdade e arrematei meu dia de preços baixos comprando 3 caixas de shimeji a 2,60 cada, sendo que na feira perto de casa elas custam 6,00 no mínimo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Stress e algumas considerações

Primeira semana do Roger no berçário. O berçário é excelente. Sei que esta é a decisão correta. Mas meu coração está pequenininho e em pedaços.
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No primeiro dia de berçário, resolvi me manter bem ocupada pra não ficar remoendo a culpa. Fui, então, a dentista que já havia me dito que ia judiar de mim. Achei que, sentindo dor, não iria conseguir sofrer. Não adiantou nada.
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Freud diria que eu estava tentando me punir. Nha... não funcionou de qualquer jeito.
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E pra ajudar, minha assistente do lar começou a chorar quando eu disse que o Roger tinha ido ao berçário. Pode?????
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E, como qualquer um que me conhece bem pode atestar, o stress da culpa aumenta ainda mais minha ansiedade e minha irritação, que não são coisa pouca. Então, vai vendo.
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Alguns pensamentos que têm iluminado minha semana tão bacaninha:
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Eu não sou apressada. O resto do mundo é que é lerdo.
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Gente lerda só existe pra me irritar.
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Dormir pra que, minha gente?
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Teve um tempo que eu conseguia meditar. Ficar parada respirando relaxadamente durante 30, 40 minutos. O que aconteceu comigo?
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Rosnei contra umas 5 pessoas no trânsito, só na parte da manhã. Porque todo mundo faz questão de entrar na minha frente e daí, subitamente, perdem a pressa? Ah, claro... pra me irritar.