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quarta-feira, 25 de março de 2009

Pior do que eu imaginava.

Não, meus caros. Não é incentivo, nem é a crise e nem é contagioso. Pior. É causado por mim. Só pode ser. Senão, como a onda de babaquice conseguiu se expandir tanto assim, saindo do âmbito profissional e invadindo meu lar? Como?
E como eu, uma pessoa assim tão normalzinha comecei a trasnformar as pessoas ao meu redor em babacas da pior espécie? É uma coisa assim meio "Heroes", não? Você está lá, fazendo nada, admirando a divisória e, de repente, pumba!, conseguiu mover sua baia 5 centímetros pra frente.
Só que não tão legal, afinal, descobri ter um toque de Midas às avessas. Sh*t!

terça-feira, 24 de março de 2009

Estou perdendo alguma coisa?

Sério: está havendo algum incentivo para babacas? Porque de repente parece que todo mundo com quem eu trabalho resolveu ficar babaca. Assim, sem mais nem menos.
Ou será a crise que está deixando todo mundo estressado, infeliz e.... babaca?
É estranho porque lá costumava ser um lugar agradável para trabalhar. Agora, deusmelivrecredincruis.

Estou com medo: ou é incentivo, ou é crise ou é contagioso.... socorro.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Eu só quero chocolate..... filmes e livros deliciosos

Há muito tempo li um livro fantástico da Laura Esquivel: Como água para chocolate. Um livro maravilhoso que fala da alquimia da cozinha, da paixão pela comida, pela vida e pelo amor. Raramente encontro um livro romântico e sem pieguice. Pouco tempo depois, graças ao sucesso do livro, foi lançado o filme. Lindíssimo, sensível, super fiel ao livro.
A história é sobre Tita e Pedro. Eles se apaixonam loucamente mas não podem se casar porque Tita está presa a uma tradição familiar. Ela, como caçula, deve ficar solteira e cuidar da mãe, que a despreza. A Pedro sobra a alternativa de se casar com Rosaura, a irmã de Tita. Assim, ao menos, ele pode ficar perto dela. Esse amor próximo e impossível se expressa através dos pratos que Tita prepara. Toda paixão, raiva, frustração e desejo são extravasados através da comida e contagiam os sentimentos de todos. De repente, todos estão, de alguma forma, participando daquela paixão, recordando amores, relembrando perdas, vivendo.
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Chocolate é um filme que eu assisto 20 vezes. Toda vez que estou zapeando e topo com ele, assisto de novo. Não contente, comprei o filme. É lindo. Juliete Binoche faz uma chocolatier de tradição. Todas as mulheres de sua família, aliás, melhor dizer linhagem, já que vivem solitárias, foram chocolatiers. Mas elas não se consideram doceiras. Elas curam as pessoas. Elas não vendem chocolate e sim alívio, alegria, esperança, fé. Sua avó era assim e sua mãe também. E nessa vida dura, solitária e nômade, porém livre, ela cumpre seu destino. De tempos em tempos, ela empacota todas as suas coisas, apanha o jarro com as cinzas da mãe, pega a filha pela mão e vai embora seguindo o vento em busca de outra cidade que precise dela. Lá, monta uma nova loja, enfeita, prepara delícias, salva pessoas. Até que conhece um cigano, pária como ela e se apaixona. Pela primeira vez, ela é quem precisa ser salva e acolhida. E sua vida muda.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Ben Linus

E assistindo Lost dia desses me deparei com uma revelação: todos nós temos um Benjamin Linus em nossa vida. Alguém a quem acabamos sempre dando ouvidos, mesmo que a experiência já tenha mostrado que isso não dá certo. Normalmente este Ben Linus é aquela vozinha no fundo da sua mente que sempre diz que não vai dar certo, você não é bom o bastante, que está tudo ruim. Xô, passa fora!

terça-feira, 3 de março de 2009

Crise

Não, não é a crise financeira. Comparada com a minha crise pessoal, a crise financeira mundial é um passeio pela praia.
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Nada de mais, nenhum super motivo. Só estou de saco cheio.
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De que? De tudo. Primeiramente de mim.
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Sabe a adolescência? Quando você se acha capaz de tudo? Onipotente, onisciente, onipresente, quase um deus? Então, estou vivendo uma anti-adolescência. Não sei nada, não posso nada, não estou em lugar nenhum. Não sou nada.
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Há muito pouco tempo, o pensamento de que não sou nada era reconfortante. Eu me sentia em paz e segura com este pensamento. Mas agora....
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Não quero falar, não quero ouvir, não quero conversar. Quero ação, movimento.
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Queria paixão, intensidade. Queria me sentir viva de novo, se for possivel.
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É, é uma bosta. Mas passa. Acho.