Como é férias, minha filha estava na vovó e tal, acordei tarde, fiz tudo beeeeem preguiçosamente e saí de casa na hora do almoço. Daí, comecei o passeio pelo almoço mesmo que foi, também, uma recordação: o filé a Osvaldo Aranha do restaurante Pateo do Collegio. Costumava degustá-lo no almoço quando trabalhava por aqueles lados e nunca mais achei um que fosse tão bom. Segue uma fotinho, pra vocês ficarem com vontade. Nham!
Depois, fui para o Pateo do Colégio própriamente dito, passando pelo Solar da Marquesa. Nunca imaginei que houvesse um café tão simpático e aconchegante dentro do Pateo. Uma deliciosa ilha de sombra e silêncio.
Perambulei por um tempão pelas ruas do centro, sem rumo, sem objetivo. Só andando. Absorvendo a cidade que um dia me absorveu. Quando eu era criança, meus pais faziam compras por lá. Mappin, Mesbla, lojinhas. Almoço no Xangai ou no Pelicano. Comprar canetas e grafites no camelô. Hoje, está tudo diferente e está tudo igual. É como um
Quis entrar no Teatro Municipal. Imaginei que houvesse visitas guiadas, a exemplo do que tem no Teatro Colon em Buenos Aires . Não achei sequer a entrada, pois a lateral estava em reforma, fechada por tapumes e a frente estava interditada, tomada por mendigos.
Exausta, e sem ainda ter ido a Catedral da Sé, fechei o passeio com uma visita a Igreja de São Bento e comprando Benedictus no mosteiro.
Senti falta de informações turísticas. Indicações, mapas de bolso, mapas nas ruas. Passeios, visitas. Penso que tudo isto seria uma forma de trazer dinheiro para a cidade. De resto, estava tudo lá. Pessoas lendo a sorte no Viaduto do Chá. Camelôs vendendo os mesmos brinquedos no Viaduto da Santa Ifigênia. Pessoas carregando sacolas gigantescas. Mendigos. Muita e muita gente trabalhando, andando apressada sem olhar pro lado. Músicos de rua. Minha cidade.