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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eneagrama - Tipo 2: Depois de tudo que fiz por você!

E voltando a nossa programação normal. Eu ia falar da viagem, mas vou deixar pra depois. Chega de irritar os Uns (por mais divertido que isso seja). Vou continuar com o que tinha começado: os tipos do eneagrama.
Hoje é a vez do tipo 2.
O Dois ama e acha que somente será amado e feliz se for necessário. Então ele se faz necessário. Ele tenta adivinhar as necessidades dos outros, se adiantar a elas e provê-las todas. Fica então com a sensação de que merece ter suas próprias necessidades atendidas da mesma forma. Quando os outros não correspondem… aiaiai. Estranhamente, os Dois têm um ótimo radar para perceber desejos e necessidades, mas têm um péssimo sensor para detectar limites. Ele é aquele que faz questão de aguar seu jardim e guardar sua correspondência mesmo que você não tenha pedido. E como aquele envelope parecia ser uma cobrança, ele tomou a liberdade de abrir porque se fosse o caso ele pagaria o boleto pra você. Percebeu o problema? O Dois não. Que problema? O que ele fez de errado? Ele só queria ajudar.
Se a paixão do Um é o perfeccionismo que, mal direcionado pela cólera leva à tirania e aos jogos de poder, a do Dois é o orgulho. Na visão do Dois em crise, só ele ama, só ele entende o amor, somente o amor dele é verdadeiro e digno. E não falamos aqui apenas do amor romântico e sim do amor em todas as suas formas. Assim, se ele não é retribuído da mesma forma (e é claro que ele não é) é porque o mundo é injusto e todas as pessoas são falsas, más e egoístas.
Porém, quando em equilíbrio, o Dois compreende a liberdade e se torna o grande ajudante altruísta, aquele que ajuda sem esperar retorno e que entende que cada um ama do seu jeito. Quando supera sua paixão, o Dois é realmente aquele que entende e conhece o amor verdadeiro.

Dois famosos: Madre Teresa de Calcutá e Marylin Monroe.

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