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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Eu, a gripe e a histeria

Eu estava tranquila com relação a gripe suína. Não botava fé nela. Afinal, era só uma gripe. Estava conseguindo, apesar da minha neurose, hipocondria e afins, passar longe da histeria coletiva.
Mas daí aconteceu. Numa reunião meu chefe informou que, devido à evolução da pandemia, as gestantes deveriam trabalhar de casa. A luzinha amarela acendeu em minha mente. "A coisa está mesmo grave". Fui pra casa e segui acompanhando as notícias. Uma morte, duas, onze. A coisa está piorando.
Então, hoje fui informada que "já estou liberada" e posso voltar ao escritório. Como assim? Liberada de que? De ficar doente? Se a coisa só piorou desde então, porque agora fui beneficiada com o direito de ficar doente?
Já sei: eu estava muito tranquila. Tranquila demais. Agora que eu estou devidamente apavorada, o equilíbrio do universo foi restabelecido.
*
O que comi hoje:
Café da manhã: 1 pão + 2 ovos batidos + café com açúcar. Valor: 125 notas.

Lanche da manhã: não teve.

Almoço: 6 colheres de arroz + 1 pires de batata frita + 1 contra filé grelhado. Valor: 270 notas.

Lanche da Tarde: 2 mexericas. Valor: 50 notas.

Jantar: 3 colheres de arroz + cozido de carne, cenoura e gengibre + salada verde + 1 laranja lima.
Valor: 140 notas.

Ceia: canjica. Valor: 140 notas.

Total: 725 notas.

Fotos: (Não fotografei o almoço: esqueci a câmera em casa...)

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