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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Valentine´s Day

Ontem foi Valentine´s Day. Costumamos comemorar esta data porque nosso aniversário de casamento é muito próximo de 12 de junho. Daí, pra não ficarmos desfalcados em uma data comemorativa, pegamos carona com o hemisfério norte, neste caso... O que é bom, não rola a muvuca que é o dia 12, é quase um dia dos namorados particular....

Bom, daí fui convidada por meu amor para saborear um jantar preparado por ele, que cozinha super bem mas raramente se aventura entre as panelas. Reconheço que a culpa é minha, que gosto de cozinhar e acabei transformando a cozinha em "meus domínios".

Teve um bucatini a putanesco (com "o" mesmo) que estava delicioso, cheio de azeite, azeitons, pistaches, tudo que eu gosto. Olha a foto:


E para sobremesa, providenciei o doce favorito dele: quindim, que cortei em forma de coração.... uóun....


Tá certo que ficou parecendo propaganda da sociedade de cardiologia, mas mesmo assim...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Porque gosto de futebol americano.


Lucas Oil Stadium:gigantesco, coberto, climatizado.

Nunca fui uma pessoa muito esportiva. Sempre passei raspando em educação física. Odeio suar. Sou uma perfeita pata choca sem qualquer noção de espaço. Sou capaz de marcar gol contra e ainda ficar comemorando. Sempre fui uma péssima jogadora: de vôlei, de futebol, de basquete (hahahaha!), de tênis de mesa, de handebol. Ficava sempre por último nas escolhas de time. Conseguia ser escolhida depois do garoto perneta. E as vezes o time preferia jogar com um a menos mesmo.

Então vocês entendem que eu tenha desenvolvido uma certa implicância com esportes no geral. Penso sempre que o esporte em si, é uma coisa boa, mas em mim, não! Nunca entendi a graça de ficar sentada na frente da TV vendo gente correndo atrás de uma bola. Chaaaaaato.

Mas tudo mudou há alguns meses, quando descobri uma inusitada paixão por futebol americano. Paixão mesmo, das brabas. De ficar esperando o domingo pra assistir um jogo.De ficar pensando como vou sobreviver até o início da próxima temporada da NFL. E por que raios eu fui gostar de futebol americano, hein?
Algumas hipóteses:

1. Tem alguma coisa de muito legal em ver um monte de homens se empurrando e se jogando por cima uns dos outros. Litros de testosterona rolando. Não se vê isso todo dia.

2. Tem estratégia, parece uma guerra, só que sem mortes e sem (muito) sangue.

3. Acho que qualquer esporte em que os atletas usem capacete e protetor para os dentes merece respeito. Exceto automobilismo que é um porre de chatice.

4. É um esporte democrático: tem atletas altos e esguios, tem atletas baixinhos (baixinho neste caso é 1,85m, né) e velozes, tem atletas velozes e parrudos, tem atletas grandes e pesados, tem até atletas gordos! Cada um com sua função dentro do time.

5. Quando alguém marca falta é difícil de identificar o que aconteceu. Porque vale quase tudo. Vale agarrar, segurar pela roupa, agarrar as pernas, trombar de frente, abrir caminho a cabeçadas, empurrar, pular em cima. Daí, os caras simplesmente se levantam e saem correndo para continuar jogando. Enquanto isso, no velho soccer, o cara dá um esbarrão no outro e já se joga no chão pra cavar uma falta e fica lá uns 15 minutos caído, rolando, chorando. Eu hein!

6. Uma partida tem vários juízes e eles não se acanham em discutir o que aconteceu. Levam o tempo que acharem necessário. Se um dos técnicos discorda da decisão, o juiz assiste a filmagem para tirar a dúvida e decidir de forma correta.

7. O caminho para entrar no esporte é pela escola. Ser um bom jogador no time do colégio e da faculdade e ter boas notas. Não vou nem me estender neste quesito porque vai dar vontade de chorar. Acho que isso diz muita coisa. Diz pelo menos que o esporte não é conivente com a burrice e a ignorância.

E agora, estou tentando escolher um time pra chamar de meu. Já que não tenho uma hometown team, meus critérios são os mais relevantes: uniforme bonito, jogadores bonitos e nome bacana. Nesta ordem.

No quesito uniforme bonito ninguém bate o San Francisco 49ers. Vermelho e dourado! Que de quebra são as cores da Grifinória. Gosto também do New England Patriots, com seu azul e prata. Mas agora é modinha torcer pra eles por causa da Gisele Bunchen. Então não. Não curto modinha. Ah, e tem o New Orleans Saints, preto e dourado. Chiiiiique.

Já no quesito jogador bonito, é Tom Brady (New England Patriots), não tem pra ninguém. Mas de novo, modinha. Tem o Tim Tebow, do Denver Broncos, quintessência de bom-moço, cristão, virgem e bem intencionado.

Nomes bacanas: Seattle Seahawks, Pittsburgh Steelers, Denver Broncos, San Francisco 49ers e NY Giants.

Mas, analiso e analiso e continuo sem time. Acho que essas coisas são emocionais mesmo. Enquanto isso, continuo assistindo os jogos de forma quase neutra. Como fiz nos playoffs e ontem, no Superbowl.

Eu meio que torci por alguns times, mesmo sem saber o por que. Foi o caso do Baltimore Ravens e do 49ers. E pelo Giants, no Superbowl. Aliás, que espetáculo, o Superbowl. Tudo organizadíssimo, pontualíssimo, com um show do intervalo com a Madonna simplesmente irretocável.

Não foi uma mera final de campeonato. Foi um espetáculo, uma catarse. Pelo menos pra mim, foi. Acho que o primeiro Superbowl ninguém esquece.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Ratatouille: um prato progressivo


Ou, como gostar de legumes.

Eu amo beringelas. É uma das coisas que eu mais gosto de comer. Assada, no vapor, grelhada, frita, em conserva, no babaganuch e até crua. Amo. Abobrinhas, não amo tanto, mas gosto também. Cortadas bem fininho, refogadas com alho e misturadas com ovo batido, servidas sobre arroz com feijão. Comida de marmita, mas adouro!

E gosto particularmente de ratatouille, que pra mim é um prato progressivo. Explico: ele vai se transformando em coisas diferentes ao longo da semana, o que é uma mão na roda. Tudo começa com o ratatouille propriamente dito, que é um ótimo acompanhamento para qualquer carne. No dia seguinte, vc pode comê-lo frio, gelado, quente, morno, como preferir: ele continua muito bom. No outro dia, vc pode colocá-lo sobre uma fatia de pão e ele vai do café da manhã ao jantar neste formato, já que se vc torrar o pão, tem uma bruscheta dos céus. E finalmente, no final da semana, ele praticamente já virou uma sopa (se é que não acabou antes, em casa, ele nunca chega neste estágio, hahaha).

Fazer é fácil e eu ainda simplifiquei o processo, pulando etapas que julguei desnecessárias (sou rebelde). Segue o passo a passo:

Tudo começa com os ingredientes:


Beringela, abobrinha, cebola, pimentão, passas, ervas frescas. No caso, não coloquei pimentão porque não tinha na hora. Mas incluí no dia seguinte.

Daí, é fritar uma cebola cortada em pedacinhos e 2 dentes de alho em bastante azeite honesto.


Este é o melhor cheiro do mundo!

Quando as cebolas estiverem murchas, adicionar as beringelas e abobrinhas cortadas em cubos de 1 cm (mais ou menos, tá. Não precisa levar a régua pra cozinha, pelamor....).



Daí vem a parte fácil: mexer bem por alguns instantes, abaixar o fogo, tampar e deixar por um tempão. Desculpe, mas eu nunca medi o tempo, vejo se tá bom pelo cheiro mesmo. Mas vc pode ir lá xeretar a panela o quanto quiser. Fica bom quando os legumes já soltaram água, estão bem macios, a água apurou, secou um pouco e o que sobrou virou um caldo meio dourado. Assim ó:

Daí, se vc gostar de passas é só jogar um bom punhado por cima. E comer rezando!

Cupcakes e brigadeiros

Dia desses meu telefone toca.

- Oi Kelly, tudo bem?
- Oi, mulher! Tudo joia. E tu?
- Tudo ótimo. Olha, estou começando um negócio. Posso mandar uma amostrinhas no seu apartamento?
- Claro!

E fiquei na expectativa, esperando que o negócio não fosse uma fazenda de criação de insetos para consumo humano, ou uma fábrica de tijolos, ou de adubo orgânico, ou algo do tipo.

Para minha felicidade não era: eram cupcakes e brigadeiros deliciosos. E lindos. Olha só:


Reparou nas embalagens lusho e super glam? Notou o chiquê do lacinho preto? Os brigadeiros, só para sua informação eram trufados, mas se vc preferir ela faz também a versão cremosa, com chocolate de verdade. E a bandida fica me falando essas coisas como se fosse a coisa mais corriqueira do mundo!

Por sorte, em duas semanas eu ia receber meus sogros, cunhados e sobrinhos em casa e queria arranjar uns docinhos legais. Não sou boa doceira, acho que não tenho nem a paciência e nem a delicadeza necessárias. Intonces, procedi a encomenda.

No dia combinado, minha amiga querida veio trazer meus cups, lindos e luxuriantes. Vai vendo:

As crianças piraram. Os adultos curtiram. Eu fiquei tentada assumir a autoria, mas mantive a ética. Alguns comentários dos comensais:

"Como alguém pode fazer uma coisa tão gostosa?" (Isabella).
"Maisi, maisi! Eu queio, queio, queio!" (Roger).
"Tiiiiiiiia, vc que fez????? (Pedro, com olhar de incredulidade).
"Posso pegar mais unzinho?" (Bibi, depois de comer uns 19...).

Super recomendo! Pedidos através de e-mail para bolo_de_copo@hotmail.com .